Follador pede modificação em projeto do governo
22/08/2015|  Autor : Assessoria|   Fonte : Assessoria



Parlamentar explica que proposta do Executivo prejudica médicos residentes
 
O deputado Adelino Follador (DEM) recebeu em seu gabinete um grupo de médicos residentes do Estado, que em nome da categoria em greve apresentou ao deputado a situação dramática desses profissionais de medicina. Além de estarem sem receber seus salários, enfrentam a intenção do governo do Estado de limitar sua atividade profissional com a imposição de uma jornada de trabalho de 60 horas semanais, ou 12 horas diárias. O projeto de lei já tramita na Assembleia Legislativa.
O deputado, que é membro da Comissão e Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa, se mostrou preocupado com situação e se reuniu com o secretário-chefe da Casa Civil, Emerson Castro, e com o secretário de Estado da Saúde, Williames Pimentel, na busca de uma solução que atenda as necessidades e reivindicações.
O parlamentar disse que é preciso conter os ânimos dos médicos residentes e restabelecer a ordem e a harmonia no ambiente de trabalho. No final da tarde foi anunciado o fim da paralisação até terça-feira (25), data do prometido pagamento dos atrasados.
Na reunião na Casa Civil, Follador estava acompanhado do deputado Dr. Neidson (PTdoB), na mediação de uma medida capaz de atender às necessidades da categoria quanto ao atraso no pagamento de seus salários e principalmente quanto à retirada do projeto de lei complementar da Assembleia Legislativa, que na sua visão, exige profundas modificações.
Para o deputado, o projeto de lei complementar prescreve uma jornada de 60 horas semanais, com a exigência de que o profissional residente atue exclusivamente no Estado, vedando o exercício de qualquer outra atividade cumulativamente. Este, na verdade, é o ponto que está gerando a maior polêmica, tendo em vista que, segundo os médicos, eles ganham uma bolsa de R$ 2.900,00 para uma jornada de trabalho de 12 horas diárias, não podendo, por conseguinte, arcar com as despesas de alimentação e aluguel.
O grupo pediu apoio ao deputado, reclamando que o governo nega o vínculo trabalhista, exige dedicação total e atrasa o pagamento de uma bolsa de valor irrisório, e por esse motivo o desejo dos médicos residentes é diminuir a jornada de trabalho para que eles possam trabalhar fora para se manter.


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