Brasil
Capitais brasileiras têm atos em apoio ao governo Dilma
21/08/2015|  Autor : G1|   Fonte : G1

Manifestações chegaram a 39 cidades em 25 estados e o DF, segundo G1.
Ao todo, foram 190 mil pessoas, dizem organizadores. PM conta 73 mil.

 As manifestações, em defesa do governo e com críticas à política econômica, ganharam as ruas de várias cidades nesta quinta-feira (20). Um levantamento do G1, o portal de notícias da Globo, calculou que os atos chegaram a 39 cidades em 25 estados e o Distrito Federal. Ao todo, foram 190 mil pessoas, segundo os organizadores. E 73 mil, pelas contas da PM.

Em Curitiba, o protesto foi de manhã. Participaram 600 manifestantes, segundo a PM, ou 4 mil, de acordo com os organizadores.

Em Belém, os manifestantes levaram um boneco do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, vestido de presidiário. Eles dizem que eram 2 mil pessoas.  Para a polícia, eram 200.

Salvador reuniu 10 mil manifestantes, segundo os organizadores, ou 8 mil, nas contas da PM, em defesa da democracia e contra o ajuste fiscal.

Em Natal, eram 1 mil pessoas protestando, de acordo com os manifestantes, ou metade disso, segundo a polícia.

Uma imagem diferente foi vista em Ribeirão Preto, no interior paulista. Os manifestantes distribuíram milhares de coxinhas. A organização diz que reuniu 4 mil pessoas. Segundo a PM, eram 300.

Em Manaus, manifestantes e sindicalistas saíram em defesa da Zona Franca e contra a política econômica do ministro da Fazenda. A PM contou 1.500 pessoas, os organizadores, 3 mil.

A polícia mineira disse que 6 mil pessoas protestaram nas ruas de Belo Horizonte. Os organizadores disseram que o número ficou entre 10 mil e 12 mil. Uma das críticas dos sindicalistas era contra a terceirização.

Em todo o país, o protesto reuniu centrais sindicais, como a CUT e a CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, e vários movimentos sociais: os estudantes da UNE, os sem-terra do MST e os sem-teto do MTST.

Em Brasília, os manifestantes saíram em defesa da Petrobras. Eles não informaram o número de participantes. Para a Polícia Militar, eram 500.

No Rio de Janeiro – estado que elegeu Eduardo Cunha – o deputado também foi muito criticado. Os manifestantes disseram que eram 25 mil pessoas caminhando pelas ruas com faixas, bandeiras vermelhas e do Brasil. A polícia não informou o número.

Em Fortaleza, o balanço teve uma diferença bem grande: eram 2.500 pessoas, segundo a polícia, ou 20 mil, de acordo com os manifestantes.

Também no Ceará, o protesto em Juazeiro do Norte foi à noite, com 1 mil manifestantes, na conta da PM, e o dobro disso, no cálculo dos organizadores.

No Recife, teve gente batendo panela. A polícia não informou quantos manifestantes estavam nas ruas. Os organizadores dizem que eram 5 mil.

A concentração em São Paulo começou por volta das 17h, no Largo da Batata. O protesto desta quinta (20) foi uma resposta ao do último domingo (16), que pediu o impeachment da presidente.

“Nós não estamos fazendo comparação. Nós estamos defendendo a democracia; mostra que tem muita gente defendendo a democracia”, disse o presidente nacional do PT, Rui Falcão.

Em São Paulo, o protesto reuniu partidos como o PT, o PSOL e o PCR – Partido Comunista Revolucionário. Os militantes da União Nacional dos Estudantes e da União dos Estudantes Secundaristas defenderam mais verbas para a educação. A marcha só começou depois que anoiteceu.

Na subida da Avenida Rebouças, os manifestantes enfrentaram uma chuva fina. Um alívio, depois de 26 dias sem chover na cidade.

A Polícia Militar informou que 40 mil pessoas participaram do protesto. Os organizadores dizem que foram entre 75 mil e 100 mil manifestantes. E o Instituto Datafolha contou 37 mil. Foi o maior protesto do país. A caminhada percorreu 5 quilômetros, até a Avenida Paulista.

A chegada à Avenida Paulista não representou o fim da manifestação. A avenida ficou completamente fechada, nos dois sentidos. Lideranças criticaram o deputado Eduardo Cunha, defenderam a democracia e pediram que o ajuste fiscal não penalize os mais pobres. O protesto terminou pouco antes das 22h.

“Já houve uma eleição, ela tem que ser respeitada. A maioria do povo brasileiro elegeu a Dilma e tem que ser respeitado”, afirmou a funcionária pública Débora Diogo.

A Secretaria-Geral da Presidência declarou que os movimentos sociais deram uma grande demonstração de compromisso com a democracia e com os avanços sociais.


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