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Rondônia, quinta, 09 de maio de 2024.

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Polpa de goiaba pode ser usada na alimentação de tambaqui, revela pesquisa da Embrapa


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Pesquisadores descobriram que a polpa da goiaba pode substituir até 75% da ração. Produto foi bem aceito e pode reduzir custos para os produtores de peixe. Tambaqui
GETTY IMAGES
Que peixe criado em tanque se alimenta de ração, isso todo mundo sabe, mas do que essas rações são feitas? A maior parte das rações ofertadas no mercado é feita de milho e outras commodities, mas recentemente, uma pesquisa da Embrapa descobriu que o resíduo da polpa de goiaba pode substituir um desse produtos e ser usada na alimentação de juvenis de tambaqui.
Durante o desenvolvimento do projeto, os pesquisadores alimentaram os peixes com rações experimentais por 60 dias. Os juvenis de tambaqui eram alimentados duas vezes por dia.
Como resultado, os pesquisadores descobriram que a substituição, feita em até 75% da ração, foi bem aceita e pode reduzir custos para os produtores de peixe.
Pesquisadores usam polpa de goiaba na produção de ração de tambaqui
Reprodução/Embrapa
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O tambaqui é uma espécie onívora, ou seja, na natureza, consome alimentos de origem vegetal, como frutos e sementes, e alimentos de origem animal, como insetos, zooplâncton e caramujos, entre outros.
De acordo com a pesquisa, essa característica torna o tambaqui uma espécie facilmente adaptável à alimentação com base em rações completas, especialmente com uso de ingredientes vegetais.
A polpa da goiaba foi escolhida já que é um ingrediente não convencional que pode atender aos principais quesitos necessários na produção de ração:
Atende às fábricas, já que a agroindústria tem quantidade suficiente do produto;
Possui qualidade nutricional adequada para substituir o milho, o farelo e o óleo de soja;
Não sofre com a sazonalidade.
Mas, como nem tudo são flores, os pesquisadores Jony Dairiki e Cheila Boijink, responsáveis pelo projeto, encontraram deficiências no produto, como o elevado nível de fibra bruta, que pode proporcionar um ganho de peso inferior aos peixes alimentados com 100% de substituição.
Para tentar mitigar essa deficiência, os pesquisadores acreditam que as rações podem ser melhor balanceadas, usando, por exemplo, o farelo de soja, que ajuda a potencializar a polpa de goiaba.

Fonte: G1 Rondônia

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