Governo de Rondônia entra na Justiça para suspender convocação de médicos pelas Forças Armadas

Conforme ação, 13 profissionais foram convocados. Ação tem parecer favorável do Ministério Público Federal. Rondônia aciona a justiça contra a união
O Governo de Rondônia entrou na Justiça contra a União, para suspender a convocação de médicos pelas Forças Armadas. Segundo ação ajuizada na última terça-feira (26), e que tem parecer favorável do Ministério Público Federal (MPF), 13 profissionais da linha de frente de combate a Covid-19 foram convocados para fazer residência no exército e aeronáutica.
Ofícios dos diretores médicos que atuam no hospital de campanha foram anexados na ação. O documento pontua sobre o impacto que a ausência desses profissionais causaria nos atendimentos a pacientes com o novo coronavírus no estado.
A falta de profissionais já foi apontada pela gestão estadual como a principal barreira que impede o desbloqueio de leitos UTIs em hospitais da rede pública.
Conforme o Secretário Estadual de Saúde, Fernando Máximo, os leitos estão montados e prontos, mas não podem receber pacientes devido a falta de médicos. Atualmente a necessidade no estado é de 30 profissionais. E mesmo após a abertura de 57 chamamentos públicos a demanda ainda não foi suprida.
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