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Rondônia, quarta, 08 de maio de 2024.

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Pós-vacina: academias esperam corrida pela saúde


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Ainda que as academias de ginástica tenham sofrido por conta da pandemia, elas podem se reerguer com base  justamente nos reflexos dessa crise. Com uma preocupação maior com a saúde e bem estar, clientes podem voltar a frequentar esses espaços em peso. Essa é a avaliação da W12, empresa de software de gestão para o setor.

No auge da crise, em julho, a queda nas vendas chegou a 75% e o volume de clientes ativos caiu 66%. Com a recuperação iniciada no mês de agosto, o setor deve fechar o ano com uma queda de 25% nas vendas. Mas, com mais de 4 mil academias como seus clientes, a empresa acredita que os resultados pré-pandemia devem ser recuperados já no primeiro trimestre deste ano.

Para Peter Thomas, vice-presidente de vendas e marketing da empresa, a demanda por exercícios deve crescer após a imunização no país. “A pandemia aumentou a consciência das pessoas sobre a importância da atividade física”, afirma o executivo. Segundo estimativa da W12, a porcentagem da população que pratica atividade física em academias e afins deve subir de 3% para 5% nos próximos dois anos. 

O mercado é gigante. São mais de 10 milhões de clientes no Brasil e um faturamento de 2,17 bilhões de dólares em 2019. Ainda que esse número tenha caído no ano passado, o setor continua sendo o quarto maior em número de alunos no mundo e o segundo em número de academias. Segundo o IHRSA Global Report 2020, relatório anual sobre os mercados de academias de ginástica em todo o mundo, o número de academias no Brasil teve queda de 15%, passando de 34.509 unidades em 2019 para 29.525. 

Outra novidade para o setor criada durante o último ano são os aplicativos e aulas virtuais. Cerca de 10% dos clientes da W12, entre academias, boxes e estúdios, já oferecem aulas virtuais.

Recuperação do setor

Com o suporte de seus sócios, a Smart Fit vai ter o privilégio de começar 2021 a partir do ponto onde estava em março de 2020, antes que a pandemia do coronavírus congelasse algumas atividades. A empresa, que também é dona das bandeiras Bio Ritmo e O2, acaba de fechar uma capitalização de 500 milhões de reais. Com isso, o saldo de caixa volta ao momento pré-covid, para 1,3 bilhão de reais.

A empresa levantou outros 180 milhões de reais em uma subsidiária, chamada Smartexp, que pretende garantir a expansão da operação já. No total, portanto, são quase 700 milhões de reais que chegam em dezembro para oxigenar os negócios em 2021.

Até novembro, a pandemia levou embora cerca de 400.000 alunos dos planos tradicionais e trouxe 300.000 clientes digitais, de programas online. Esse ajuste permitiu que o número total de alunos passasse de 2,8 milhões para 2,7 milhões de março até o mês passado.

A Gympass, startup brasileira de benefícios corporativos, mudou seu modelo de negócios para incorporar ainda mais benefícios à sua plataforma. Além da integração com mais de 20.000 academias, a plataforma passou a incorporar uma área mais ampla de profissionais voltados ao bem estar, como nutricionistas, psicólogos, preparadores físicos e aplicativos de meditação. As parcerias incluem até a Mobills, aplicativo de gestão financeira. 

Já a rede Just Fit fechou uma parceria de clube de descontos com mais de 700 grandes empresas que irão oferecer descontos exclusivos para os alunos e clientes corporativos. A parceria vale para descontos de até 70% na compra de produtos de saúde, bem estar, decoração, eletrônicos, carros, educação, entretenimento, gastronomia, serviços e turismo. Entre as empresas parceiras estão Apple, Magazine Luiza, CVC, ESPM, Fast Shop, Kopenhagen, L’Occitane e Philips.

 

Fonte: Revista Exame

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