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Rondônia, quinta, 25 de abril de 2024.

Nacional

Novo Onix houve precipitação da Chevrolet no lançamento?


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ONIX PEGA FOGO

A Chevrolet Brasil suspendeu as vendas e promoveu um recall do novo Onix após dois carros se incendiarem após falha elétrica, em argumentos ao Ministério da Justiça do Brasil alegou que o problema teve origem na pré-ignição do veículo, e será corrigido no recall.

Problema grave

O que pode estar provocando o incêndio é o óleo em elevadas temperaturas (e um pouco de gasolina) que vaza do motor que se quebra devido a uma combustão irregular da mistura ar/combustível. Mas não se descartam outras hipóteses, pois a própria fábrica parece perdida ao afirmar que o problema é provocado por pré-ignição.

Se mesmo a GM que desenvolveu o projeto e os testes não está muito segura, é difícil estabelecer hipóteses para o incêndio. Mas ela pode estar certa ao atribuir o problema a uma combustão irregular.

Combustão

Quando é normal, a faísca na vela inicia a queima da mistura ar/combustível que foi comprimida pelo pistão pouco antes de ele atingir seu ponto morto superior no cilindro. Esta queima gera a energia que empurra o pistão para baixo. A biela, acoplada em cima ao pistão e embaixo ao virabrequim, transforma o movimento vertical no de rotação do motor.

O problema do motor do Onix pode ser provocado por uma das diversas combustões anormais possíveis.

Detonação

A combustão se inicia normalmente com a faísca na vela. Mas, antes de a frente de chama queimar toda a mistura, ocorre uma auto-combustão de sua parte final. A detonação provoca um violento aumento de pressão e temperatura dentro da câmara, mas nem sempre danifica o pistão pois ele já estava iniciando seu movimento de descida.

Pré-ignição

Antes mesmo de o pistão atingir o ponto morto superior, há uma combustão espontânea da mistura ar-combustível, que pode ser provocada pela baixa qualidade da gasolina (ou etanol), ou por um ponto excessivamente aquecido na câmara, como a própria vela, ou um depósito de carvão na cabeça do pistão, ou pela válvula de exaustão. Neste caso, a pressão e temperatura sobem excessivamente pois as forças provocadas pela queima contrariam o movimento ascendente do pistão.

Onix

Entretanto, a combustão enquanto o pistão ainda está subindo no cilindro pode ser provocada pela própria faísca na vela disparada quando ele ainda está iniciando seu movimento ascendente de compressão.

Neste caso, o problema é da regulagem do ponto de ignição na central eletrônica, ou seja, o momento da faísca na vela foi programado para antes do que deveria e, portanto, encontrou o pistão no meio do caminho, atuando sobre ele com forças violentas em sentido contrário ao seu movimento. O que pode danificar sua cabeça, os anéis de segmento e até entortar bielas, provocando então a quebra do bloco do motor e o vazamento de óleo. Que provoca o incêndio.

Recall

O reajuste no ponto de ignição deve ser a correção imaginada pela GM na central eletrônica dos novos motores de três cilindros do Onix. Seu software não deveria estar programado para enfrentar situações extremas de elevadas temperaturas, baixa umidade e combustível de baixa octanagem ou qualidade.

O que será reprogramado? Um “atraso” no ponto de ignição, fazendo a faísca na vela pular um pouco mais tarde, quando o pistão estiver alguns milímetros mais alto. Caso seja este o procedimento, a GM vai enfrentar outro problema: atrasar o ponto de ignição pode reduzir a potência do motor, e o carro terá que ser novamente homologado.

Turbo

Para se obter máxima eficiência com motores de menor cilindrada ou com apenas três cilindros, como no novo Onix, as fábricas se utilizam de turbinas que aumentam a pressão interna e a possibilidade de combustões anormais. Outra delas é a LSPI, iniciais em inglês para Pré-Ignição a baixa rotação, mas apenas em motores turbinados com injeção direta, que não é o caso do Onix.

 

FIAT MAREA BOMBA PARA ALGUNS

Relatamos o que os donos acham do antigo sedã da marca O mundo não é exatamente justo e o Fiat Marea é um daqueles carros que sentiram isso na lata aqui no Brasil. Confortável, com desempenho capaz de eriçar cerradas sobrancelhas e desenho instigante para a época, o modelo médio amargou a fama de “bomba” em fóruns e conversas automotivas com o passar do tempo. Ainda assim, seus proprietários garantem que não é bem assim e afirmam: o carro compensa qualquer dor de cabeça.

O 2.0 de cinco cilindros e 20 válvulas podia ser aspirado, com 142 cv; ou turbinado, com 182 cv, na versão esportiva que surgiu no ano seguinte. Essa variante Turbo é justamente a configuração que com mais fãs e que arranca suspiros de ex e futuros donos. Mozart Thomaz Stefani, gestor de negócios e morador de São José dos Pinhais (PR), é dono de um Marea Turbo 2006, depois de ter tido um HLX 2.4 automático 2005. Ele reconhece que a mecânica do carro está longe de ser simples. Só que a relação custo/benefício da esportividade entregue compensa dores de cabeça. “É fato que o Marea tem manutenção peculiar pela engenharia revolucionária da época com o motor de cinco cilindros, e o projeto, como qualquer um, tinha alguns pontos negativos. Mas a grande fama que o carro teve foi fruto de um despreparo do mercado nacional para as manutenções que o carro exigia”, rebate Stefani.

 

Fontes: UOL Carros, Auto Papo

 

 

 

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