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Rondônia, quinta, 25 de abril de 2024.

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Postagem no Facebook sobre parturiente que veio a óbito porque o HB teria recusado cesariana causa grande revolta


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Postagem no Facebook sobre parturiente que veio a óbito porque o HB teria recusado cesariana causa grande revolta

Uma postagem na rede social Facebook denunciando o caso da gestante em trabalho de parto que veio a óbito após a recusa da maternidade do Hospital de Base Ary Pinheiro (HB) em fazer uma cesariana, que o caso requeria, causou revolta generalizada e a revelação de dezenas e dezenas de situações semelhantes, relatadas por mulheres que sofreram horrores no HB, elas próprias, parentes ou amigas. A parturiente que veio a óbito já tinha sido transferida da Maternidade Municipal porque o caso dela era grave e requeria um hospital com UTI, mesmo assim a acompanhante foi impedida de entrar na maternidade.

A postagem foi feita por volta das 23 horas desta sexta-feira (02) e em apenas 12 horas teve 621 “curtidas”, 333 comentários e 504 compartilhamentos, os quais revelam um verdadeiro filme de terror dentro da maternidade do HB, onde imperaria uma fria e calculista política de redução de custos, colocando o procedimento cesariano só em último caso, o que causa para cada parturiente uma jornada de dores, assédio moral para calar a paciente e violência obstétrica generalizada para forçar o parto normal.

Esta política de cesariana só em último caso já causou as mortes inúmeras mulheres e recém-nascidos; além de dezenas e dezenas de casos de sequelas no corpo e na alma de uma legião de mulheres e de crianças com problemas físicos, neurológicos e outros, em decorrência dos maus tratos, de partos feito após o tempo correto e da violência física e psicológica para forçar o parto normal a qualquer custo, muitas vezes com um custo fatal.

Em centenas comentários, mais de 90% por mulheres, é possível fazer um verdadeiro diagnóstico’ da rotina de horror vívidas por centenas de mulheres dentro da maternidade do HB. Direitos como parto humanizado e acompanhante são simplesmente desrespeitados’. Mas, além de mortes, as sequelas causadas em mulheres e recém-nascidos com toda essa violência obstétrica praticada naquela maternidade são imensos. No link a seguir é possível ter uma ideia dos horrores vivenciados por mulheres, recém-nascidos e parentes: https://www.facebook.com/itamar.sf/posts/1404071826397564?notif_id=1564795828532546&notif_t=feedback_reaction_generic

Ao compartilhar na rede social suas terríveis experiências vividas dentro da maternidade do HB, centenas de mulheres expressam profunda tristeza, indignação e revolta; sendo que um grupo de internautas já está propondo a realização de manifestações em frente ao Hospital de Base e outros órgãos que têm se omitido em fiscalizar e punir os constantes abusos que estariam rotineiramente acontecendo, tornando a maternidade do HB um local sombrio e tenebroso.

A internauta A. S. compartilhou a postagem e comentou em seu perfil: “Meu Deus quando eu lembro dos dias de horrores que passei nesse hospital .. colocaram minha vida em risco e pela demora minha filha teve sequelas graves… foi so Deus que estamos aki hj pra contar historia. E depois de 5 anos as coisas nao mudaram. É triste pois por questao de minutos/segundos a saude de um recém nascido é comprometida e a mae pode vir a óbito..” .

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