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Rondônia, sábado, 27 de abril de 2024.

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Operação da PF localiza e destrói carvoaria clandestina dentro de reserva em Rondônia


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A Polícia Federal, com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), deflagrou no final de semana a Operação Jacaúna, para combater crimes ambientais, principalmente desmatamento ilegal, na Reserva Extrativista Rio Ouro Preto, em Guajará-Mirim.

Na sexta-feira, a equipe, composta por nove policiais federais e quatro servidores do ICMBio, localizou uma carvoaria clandestina em pleno funcionamento e um acampamento utilizado como ponto de apoio para as ações de desmatamento ilegal e beneficiamento de madeira.

As estruturas foram destruídas e os investigados responderão pelos crimes de dano à Unidade de Conservação e de corte ou transformação de madeira de lei em carvão, com penas que podem chegar a 7 anos de reclusão.

Já no sábado, foram realizadas novas ações fiscalizatórias na Reserva Rio Ouro Preto e em suas imediações, a fim de controlar a entrada de pessoas na Reserva, cujo acesso é permitido apenas a moradores extrativistas e a pessoas autorizadas pelo órgão ambiental, bem como impedir a saída clandestina de produtos florestais.

Dois homens foram flagrados transportando cerca de 150 sacos de carvão ilegal, em um caminhão. Eles foram encaminhados à Polícia Federal para lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência. Se condenados, poderão receber pena de até 1 ano de detenção e multa. O material ilícito e o caminhão utilizado para o transporte clandestino foram apreendidos.

A carvoaria de origem do material foi localizada nas imediações da Resex e não possuía autorização válida para exploração da atividade.

O nome da Operação “Jacaúna” significa “indivíduo de peito negro” ou “indivíduo de cabeça negra”, em língua indígena, e faz alusão ao rio Ouro Preto, que cruza a Reserva Extrativista de mesmo nome.

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