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Rondônia, sexta, 26 de abril de 2024.

Exame

Verde vê “sinal positivo” no fiscal e sai de posição comprada em dólar


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A gestora Verde, de Luis Stuhlberger, vê sinais positivos em relação às receitas fiscais brasileiras, o suficiente para deixar algumas posições compradas em dólar contra o real. Na carta do gestor relativa ao mês de abril, a casa destaca dois fatores positivos em relação ao âmbito fiscal: a questão do ICMS e o contraponto que o Congresso pode fazer frente ao governo.

“O Brasil teve sinais positivos em relação às receitas fiscais, com o governo obtendo substantiva vitória no STJ na questão dos benefícios de ICMS na base dos impostos federais. Parece aumentar a probabilidade de que as metas fiscais de 2023 e 2024 sejam cumpridas (permanecem como desafios importantes 2025-2026)”, diz a carta.

Sobre o Congresso, a gestora argumenta que o poder Legislativo pode se colocar como “contraponto importante em algumas decisões do governo”. Entre os exemplos estão o marco do saneamento e o próprio arcabouço fiscal, “onde os sinais apontam
para melhoras no projeto”.

“Embora o prêmio de risco nos mercados tenha se mantido estável em grande medida em abril, vemos os fatores acima com viés positivo, e por isso saímos de posições compradas em dólar contra o real”, diz o documento.

Estratégia e desempenho

Assim como no mês anterior, o fundo Verde reduziu marginalmente exposição na bolsa brasileira. Em abril, o produto voltou a ter exposição comprada em bolsa global. 

Já a posição comprada em inflação implícita no Brasil foi mantida, enquanto o Verde segue tomado em juros na parte curta da curva e comprado em inflação nos EUA. A posição em ouro é outra que foi foi mantida, e ganhou o reforço de uma pequena alocação em petróleo. 

A casa zerou as posições em dólar contra o real. Já as posições em crédito high yield global foram marginalmente reduzidas e aquelas em crédito local foram mantidas.

O desempenho do fundo Verde no mês foi uma variação de – 0,03%, acumulando alta de 2,32% em 2023. Para comparação, o CDI em abril avançou 0,92%, com 4,20% em janeiro e fevereiro de 2023.

Fonte: Revista Exame

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