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Rondônia, sexta, 26 de abril de 2024.

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Gigante dos games, Ubisoft vai desenvolver jogos em blockchain


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A Ubisoft, uma das maiores empresas de videogame do mundo – responsável pela criação de franquias de games populares como Assassin’s Creed, Far Cry e For Honor – organizou sua teleconferência de resultados do segundo trimestre esta semana, onde a tecnologia blockchain foi um tópico chave.

Além de relatar um aumento de 15% no número de jogadores ativos únicos no primeiro semestre do ano em comparação com 2020, e o fato de Assassin’s Creed Valhalla ter se tornado o segundo jogo mais lucrativo da história da empresa, o CEO da companhia francesa, Yves Guillemot, também expressou intenções de investimento e adoção de empresas de jogos centradas em blockchain na plataforma.

Apesar de fazer avanços notáveis ​​no espaço – como o financiamento da Animoca Brands, dona de um popular metaverso de jogos baseado em Ethereum chamado The Sandbox – Guillemot afirmou que a plataforma está em estágio inicial de pesquisa e desenvolvimento.

A Ubisoft se tornou um nó validador na rede Tezos em abril, uma operadora de nó de canal na rede Aleph.im em julho e membro fundador da Blockchain Game Alliance, uma coalizão para encorajar a adoção dos dois setores.

Frédérick Duguet, diretor financeiro da Ubisoft, falou muito sobre os impactos potenciais que a tecnologia de blockchain pode ter na indústria de jogos: “A blockchain permitirá que mais jogadores realmente ganhem conteúdo, tenham conteúdo próprio, e achamos que isso vai fazer a indústria crescer bastante. Temos trabalhado com muitas pequenas empresas que estão avançando em blockchain e estamos começando a ter um bom know-how sobre como isso pode impactar a indústria, e queremos ser um dos principais participantes aqui”.

A Valve, empresa de jogos parceira, recentemente se envolveu nas principais manchetes após seu anúncio impopular de banir todos os jogos e conteúdo cripto, blockchain e tokens não-fungíveis (NFTs) da plataforma Steam, declarando sua crença de que os ativos não têm valor intrínseco.

Em resposta a esta proibição, o grupo de defesa digital Fight for the Future – apoiado por Blockchain Game Alliance, Enjin e 26 outros projetos de jogos blockchain – publicou uma carta aberta pedindo que a corporação pivotasse sua decisão, declarando que organizações autônomas descentralizadas (DAOs) e NFTs podem promover o avanço de “sistemas descentralizados, democráticos, interativos e focados no jogador”.

por Cointelegraph Brasil

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Fonte: Revista Exame

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