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Rondônia, sábado, 04 de maio de 2024.

G1

Campanha para coletar DNA de familiares de desaparecidos termina nesta sexta (18) em RO; veja locais


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Os materiais coletados serão inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). Através disso é possível identificar pessoas em qualquer região do país. Familiares de pessoas desparecidas doam material genético.
Armando Falcão
Os familiares de pessoas desaparecidas têm até a sexta-feira (18) para comparecer na coleta de DNA realizada pela Polícia Técnico-Científica de Rondônia (Politec), em parceria com o Ministério Público Estadual (MP-RO). (Confira os endereços dos locais de coleta no final da reportagem).
O objetivo da ação é agilizar a procura por pessoas desaparecidas em todo território nacional. Em Rondônia, os pontos de coleta estão espalhados por nove cidades: Ariquemes, Jaru, Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura, São Miguel do Guaporé, Vilhena, Guajará-Mirim e Porto Velho.
Os pais de Eliana Martins se separaram quando ela tinha seis anos e no processo, ela e os irmãos foram morar com o pai. Atualmente, já adulta, ela já tentou reencontrar a mãe de muitas maneiras. Quando soube da campanha para coleta de DNA para encontrar pessoas desaparecidas, Eliana sentiu surgir algo que não sentia há tempos: esperança.
“Eu quero é ver que eu consigo ver ela, encontrar ela viva pra gente abraçar e cuidar dela”.
Eliana Martins não encontra com a mãe desde que tinha seis anos.
Armando Falcão
Vânia Alves também compareceu no ponto de coleta motivada pela esperança. O filho desapareceu em março e desde então a mãe já visitou hospitais, casas de amigos e até presídios em busca de alguma informação.
“Tomara Deus que encontre, vivo ou morto. O que eu quero é saber do paradeiro do meu filho”.
Como o programa funciona?
Os materiais coletados serão inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). Além de gratuito, o procedimento é simples e indolor.
Caso uma pessoa desaparecida seja localizada, é possível fazer a identificação de quem são e onde se encontram os familiares, através do cruzamento de dados.
“Se a pessoa desaparecida já tiver um cadastro nesse banco de perfil genético e o familiar vier doar o seu material pra gente também lançar nesse banco de perfil genético, no confronto a gente vai poder localizar essa pessoa em qualquer lugar do país”, explica o diretor Instituto de DNA Criminal, Ralph Catrink.
Diretor Instituto de DNA Criminal, Ralph Catrink.
Armando Falcão
Mais informações podem ser encontradas entrando em contato com a Politec, através do número (69) 3216-885.
Confira os endereços dos locais de coleta:
Porto Velho: Instituto de DNA Criminal (Politec), localizado na avenida Pinheiro Machado, 1858, bairro São Cristóvão;
Ariquemes: Coordenadoria Regional de Criminalística de Ariquemes, localizada na avenida Tancredo Neves, esquina com a Rua Novo Horizonte;
Jaru: Coordenadoria Regional de Criminalística de Jaru, localizada na rua Raimundo Cantanhede, 836 – Setor II;
Ji-Paraná: Coordenadoria Regional de Criminalística de Ji-Paraná, localizada na rua 22 de Novembro, 41, bairro Urupá;
São Miguel do Guaporé: Coordenadoria Regional de Criminalística de São Miguel do Guaporé, localizada na rua Maracatiara, 2230 , bairro Planalto;
Rolim de Moura: Coordenadoria Regional de Criminalística de Rolim de Moura, localizada na avenida Manaus, 5435;
Cacoal: Coordenadoria Regional de Criminalística de Cacoal, localizada na avenida Juscimeira, 215, bairro Novo Horizonte;
Vilhena: Coordenadoria Regional de Criminalística de Vilhena, localizado na rua Luiz Maziero, 4650, bairro Jardim América;
Guajará-Mirim: Coordenadoria Regional de Criminalística de Guajará-Mirim, localizada na avenida Duque de Caxias, 1720, bairro 10 de Abril.
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Fonte: G1 Rondônia

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