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Rondônia, sexta, 26 de abril de 2024.

Exame

Manifesto #nãodemita tem adesão de mais de mil empresas em 24 horas


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Mais de mil empresas de diversos portes aderiram ao manifesto #nãodemita nas últimas 24 horas. No documento público, lançado nesta sexta-feira, 03, grupos como Ânima Educação, WEG e Renner, entre outros, pediram aos empresários que não reduzam o quadro de funcionários até o fim do mês de maio. 

A ideia é esperar pelo fim (ou ao menos diminuição) do isolamento social (lockdown) para o país ter uma clareza maior sobre os impactos econômicos do novo coronavírus.

De acordo com o manifesto, a primeira responsabilidade social de uma empresa é retribuir à sociedade o que ela proporciona. “É por isso que nossa maior responsabilidade, agora, é manter nosso quadro de funcionários’”, diz o documento.

Segundo Daniel Castanho, presidente do grupo de educação Ânima, executivos de diversos setores vinham conversando sobre a crise e como as empresas poderiam contribuir com a sociedade neste momento tão delicado. Ele percebeu que ações pontuais poderiam se tornar uma bandeira levantada por líderes da sociedade civil e que poderiam inspirar pessoas ao redor do país.

“Assumir um compromisso público em relação a isso deixaria a todos mais tranquilos e seguros para passar por essa turbulência da melhor forma possível”, afirmou o executivo em entrevista à EXAME.

Em apenas 24 horas, o movimento recebeu mais de 1.000 adesões, fora as primeiras 40 de grandes empresas que deram o pontapé inicial no manifesto como Accenture, BR Distribuidora, BTG Pactual (do mesmo grupo que controla a Exame), GPA, Suzano, Unipar, entre outras.

Em nota à EXAME, a Renner declarou ter aderido ao manifesto por estar alinhado aos valores da companhia. “Esperamos passar por tudo isso o mais rapidamente possível. Até lá, estaremos mobilizados pelo bem-estar coletivo”.

A maioria das inscrições vem de São Paulo (mais de 230 até o momento), mas cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Campinas, entre outras dezenas, também estão aderindo ao movimento.

Fonte: Revista Exame

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