CPI estuda informações colhidas no Mato Grosso e aprovam convocações
23/03/2016|  Autor : Assessoria|   Fonte : Assessoria

Durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possível formação de cartel no abate de bovinos no Estado de Rondônia, realizada no Plenarinho, na tarde desta segunda-feira (21), foi lido relatório da viagem dos deputados Adelino Follador (DEM) e Lazinho da Fetagro (PT) ao Mato Grosso. Eles são presidente e relator da CPI, respectivamente.

Foi citado que as informações colhidas no Estado vizinho serão importantes para fortalecer as cadeias produtivas de Rondônia. Adelino e Lazinho se reuniram com o deputado Ondanir Bortolini, o Nininho (PR), que preside no Mato Grosso CPI que também investiga frigoríficos.

Outra reunião considerada importante foi com o presidente do Instituto Matogrossense da Carne (Imac), Luciano Vacari. Ele se comprometeu em se reunir com deputados da Comissão da Agricultura da Assembleia Legislativa de Rondônia no próximo dia 29, para explicar o funcionamento da instituição.

Follador explicou que o Imac administra um fundo criado a partir de contribuições por boi abatido. O produtor entra com R$ 1,00, assim como o governo do Estado, e o frigorífico paga R$ 2,00. “É um conselho privado. A vinda de Vacari a Rondônia será muito boa. Poderemos colher mais subsídios”, destacou.

O presidente da CPI lembrou, ainda, que o Mato Grosso está muito mais desenvolvido do que Rondônia em termos de cadeias produtivas. No Estado vizinho também há outras culturas com fundos específicos, como a soja e o leite. Cada um possui conselho próprio.

Lazinho da Fetagro afirmou que o controle das cadeias produtivas é um importante instrumento de controle para o governo de Rondônia. Ele adiantou ser possível captar recursos para o fortalecimento das culturas, acrescentando que proporá alternativas para que o Estado desenvolva um trabalho semelhante ao do Mato Grosso.

Os parlamentares também aprovaram proposta de Adelino Follador para convocação dos diretores presidente dos quatro maiores frigoríficos de Rondônia: Friboi Cacoal; JBS S.A., de Porto Velho; Tangará Ltda, de Ji-Paraná, e Frigon, de Jaru. Eles serão ouvidos separadamente.

“O que for apurado será encaminhado ao Ministério Público, para que sejam tomadas as medidas necessárias”, afirmou Follador.


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