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Rondônia, domingo, 16 de junho de 2024.

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Com expectativa de fusão, Azul e Gol firmam parceria para voos no Brasil


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Em meio a notícias sobre uma potencial fusão, as companhias aéreas Gol e Azul anunciaram na noite desta quinta-feira, 23, um acordo de cooperação comercial que vai conectar as suas malhas aéreas no Brasil por meio de um codeshare.

A parceria inclui as rotas domésticas exclusivas, ou seja, operadas por uma das duas empresas e não a outra. Entra em vigor no final de junho.


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Segundo as duas empresas, Azul e Gol possuem cerca de 1.500 decolagens diárias. O acordo vai criar mais de 2.700 oportunidades de viagens com apenas uma conexão. A Gol tem menos rotas em comum com a Azul do que com a Latam, cuja sobreposição é de 65%. 

Embora não fale diretamente o nome da Gol, John Rodgerson, CEO da Azul, tem sido vocal em defender que a “consolidação do mercado brasileiro” seria positiva. Em recuperação judicial nos Estados Unidos desde janeiro, a Gol é alvo de interesse de mais de um player, de acordo com pessoas próximas ouvidas pelo INSIGHT, entre elas a  própria Azul e uma companhia aérea europeia.

Enquanto isso, a expectativa é de que acordos definitivos esses lessores, como são chamados no jargão do setor, sejam firmados até meados de junho. A partir daí as formas de financiamento extra, entre eles um novo sócio, começariam a ser negociadas ativamente.

De acordo com reportagem  de abril da agência Bloomberg, as conversas entre Azul e Gol têm avançado com uma solução via troca de ações da Abra, holding que controla a companhia criada pela família Constantino  e a colombiana Avianca. 

Executivos do setor afirmam, no entanto, que esse não seria um casamento trivial, em especial pelo desenho societário. Atualmente, cerca de 56% do capital social da Gol é da Abra. A holding, por sua vez, tem em sua base acionária a família Constantino, Roberto Kriete e os outros sócios da Avianca, entre eles os fundos Elliott e Kingsland e South Lake.

Na Abra, os Constantino e os sócios da Avianca governam o negócio por meio de um acordo de controle compartilhado. Numa potencial troca de ações com a Abra, a Azul ficaria com algo em torno de 15% de participação, calcula uma pessoa com conhecimento do mercado.

O acordo inclui os programas de fidelidade, permitindo que membros do Azul Fidelidade e do Smiles acumulem pontos ou milhas no programa de sua escolha ao comprar os trechos. Os clientes poderão pesquisar trechos nacionais exclusivos de uma ou de outra companhia e comprar pelos canais de vendas das duas.

Os pontos e milhas referentes aos trechos do codeshare comprados nos canais digitais da outra companhia aérea poderão ser acumulados no Azul Fidelidade ou no Smiles, à  escolha do cliente.

Fonte: Revista Exame

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