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Rondônia, sexta, 17 de maio de 2024.

Exame

Descoberto no México o maior buraco azul do mundo


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O maior buraco azul do mundo fica no México, mais especificamente na Península Yucatán, próximo ao Sistema Mesoamericano de Barreira de Corais. O Taam-Ja’, na Baía Chetumal, chegou a essa posição mesmo sem que os cientistas tenham conseguido atingir o ponto mais fundo do buraco. Até agora, os pesquisadores mediram mais de 420 metros de profundidade – o equivalente a 11 estátuas do Cristo Redentor empilhadas uma na outra. A Torre Eiffel, por exemplo, tem 330 metros de altura. Já a Estátua da Liberdade tem 93 metros.

A pesquisa foi publicada na revista cientifica Frontiers ins Science, em 29 de abril de 2024. Mas o que são os buracos azuis? São espécies de buracos subaquáticos, parecidos com os buracos em terra. Ainda segundo os cientistas mexicanos, existe a possibilidade de a área ter uma rede oculta subterrânea que interliga a água do Taam-Ja’ a outros corpos d’água, como o Mar do Caribe.


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FACULDADE SAPIENS

Uma expedição no Taam-Ja’, realizada em setembro de 2021, já havia registrado que a profundidade do local seria de 274,4 metros abaixo do nível do mar, ficando atrás naquele momento do buraco mais profundo, o Sansha Yongle, no mar da China.

Para a medição, foi usado o ecobatímetro. O instrumento calcula a profundidade de áreas marinhas ao enviar uma onda ao fundo do mar e ver o tempo que leva para ela retornar. O método, porém, tem limitações em ambientes marinhos mais complexos, como no caso dos buracos. Na nova pesquisa, os pesquisadores adotaram um perfilador de condutividade, temperatura e profundidade (CTD).

Características

Como detalham os pesquisadores, o Taam-Ja’ tem uma forma quase circular de 13.690 m². Como detalhado no estudo, na boca do buraco, as características da água mudam de forma significativa. Nas camadas de água abaixo dos 400 metros, as condições de temperatura, salinidade e densidade da água voltam a aumentar. Assim, se aproximam do visto na superfície do mar do Caribe, pelos lagos de corais e pela Barreira de Corais Mesoamericana.

As características indicam que exista uma conexão subterrânea entre esses corpos d’água e o buraco. Outra hipótese seria alguma atividade geotermal. Na superfície do buraco o que se vê é uma turbidez, que diminui a uma profundidade de quatro metros. Aí, já é possível ver a borda com mais clareza. As paredes dos primeiros metros do buraco são formadas por rochas sedimentares frágeis e quebradiças. Entre 25 metros e 30 metros as paredes, há uma inclinação firme, mas sem uma cobertura biológica, pois há uma menor penetração da luz.

Fonte: Revista Exame

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