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Rondônia, sábado, 18 de maio de 2024.

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Perdas de soja no Paraná estão estimadas em R$ 5 bilhões, aponta Deral


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No início da safra 2023/2024, a estimativa de produção de soja para o Paraná era de 21,84 milhões de toneladas, mas o Departamento de Economia Rural (Deral) do estado revisou os números para baixo esta semana. Atualmente, o órgão prevê colheita de 19,24 milhões de toneladas, 11,9% menos do
que inicialmente projetado.

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“Esta perda no campo deve refletir na economia paranaense, pois o valor que deixa de ser transacionado gira em torno de R$ 5 bilhões no estado”, aponta a entidade em nota.

As lavouras apresentam as seguintes condições: 61% da área está boa, 31% dela é considerada média e 8% aparenta aspecto ruim, com baixa produção e frustração de expectativas.

As fases da área semeada com soja no estado são as seguintes: 2% estão em desenvolvimento vegetativo; 14% em floração; 54% em frutificação e 30% da soja em maturação. Por isso, até o momento, foram colhidos 12% da área total estimada de 5,8 milhões de hectares.

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O atraso da safra e a baixa produção, ambos impulsionados pelo clima, fazem o órgão ligado à Secretaria de Agricultura do Paraná apresentar uma percepção negativa.

“À medida que a colheita avança, é possível que novas perdas no campo sejam observadas”, afirna o Deral. Isso significa que a colheita pode progredir em algumas áreas, mas os 54% ainda floração podem ser prejudicados. Um exemplo é a região noroeste do estado, afetado por falta de chuva e estresse térmico.

Milho

Em relação ao milho, o estado se divide entre a primeira e segunda safras. Até esta semana, foram colhidos 13% da área total, estimada de 291 mil hectares. A produção esperada, de acordo com o Deral, é de 2,61 milhões de hectares, volume 10% menor que a estimativa inicial.

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Já o plantio da segunda safra chegou a 8% dos 2,4 milhões de hectares esperados para esta safra.

As chuvas observadas nos últimos dias têm contrubuído para que a semeadura aconteça em condições ideais, segundo o relatório do Deral, pontuando o fortalecimento a partir de fevereiro.

Fonte: Revista Exame

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