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Rondônia, quinta, 18 de abril de 2024.

G1

Justiça determina fim das atividades de associação suspeita de participar de invasões ao Parque Guajará-Mirim


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Um dos investigados no caso é suspeito de vender lotes da zona de amortecimento do Parque Estadual. Associação também fica proibir de receber qualquer bem ou verba públicos ou privados. Operação no parque estadual Guajará-Mirim
PM-RO/Divulgação
A Justiça de Rondônia determinou a suspensão das atividades da Associação dos Produtores Rurais de Jacinópolis (Asprorjapolis), investigada por suspeita de participar de invasões e grilagem no Parque Estadual Guajará-Mirim.
A ação contra a associação foi proposta pelo Ministério Público de Rondônia (MP-RO). O órgão aponta que fiscalizações ambientais e investigações criminais indicaram a participação de membros da organização nas invasões.
Leia mais: confira o histórico de invasões ao Parque Estadual Guajará-Mirim
Um dos investigados, inclusive, é suspeito de vender lotes da zona de amortecimento do Parque Estadual conhecida como “Bico do Parque”. A zona de amortecimento é a área localizada no entorno da unidade de conservação.
De acordo com o MP-RO, a participação na Asprorjapolis seria:
dar suporte para loteamento na zona de amortecimento “Bico do Parque”,
invasões,
desmatamento,
recebimento de valores e inserção de invasores dentro da Unidade de Conservação.
A decisão da Justiça atendeu o pedido de urgência e determinou a suspensão imediata das atividades da Asprorjapolis, além de proibir o recebimento de qualquer bem ou verba públicos ou privados.
A decisão foi tomada considerando que a associação se desvirtuou das funções para a qual foi criada quando passou a servir de apoio à invasão, ao desmatamento no Estado de Rondônia e à ocupação ilegal de área pública.
O g1 tenta localizar a defesa da Associação.

Fonte: G1 Rondônia

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