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Rondônia, sexta, 17 de maio de 2024.

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Brasil e México surpreendem investidores com crescimento forte


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Brasil e México surpreenderam os investidores com crescimento mais forte do que o esperado em dados publicados nesta sexta-feira, um sinal de que as maiores economias da América Latina se sustentam bem no atual ambiente de taxas de juros e inflação altas.

A atividade econômica do Brasil, medida pelo IBC-Br do Banco Central, saltou 3,3% no mês de fevereiro, cerca de três vezes o aumento de 1,05% previsto pelos analistas sondados pela Bloomberg.


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A economia mexicana cresceu 1,1% no primeiro trimestre em relação aos três meses anteriores, acima da estimativa mediana de 0,8%, segundo dados preliminares do PIB. Em uma base anualizada, a economia do México se expandiu 3,9%, superando toda as estimativas, menos uma.

Os números de crescimento pegaram os investidores de surpresa, já que os bancos centrais de ambos os países mantêm uma política monetária apertada para conter a inflação acima da meta.

Entenda o motivo

No Brasil, o novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalha para melhorar os fluxos de crédito, enquanto o México recebeu um impulso da demanda dos EUA por suas exportações. Os dados dão o que pensar a analistas que alertaram para contrações econômicas.

“O crescimento salarial no México e no Brasil tem sido bastante forte”, disse William Jackson, economista-chefe de mercados emergentes da Capital Economics. “E no caso do Brasil, o setor agrícola parece estar se recuperando.”

Mesmo assim, “os bancos centrais podem estar um pouco preocupados”, disse Jackson. “O crescimento mais forte sugere que o núcleo da inflação pode permanecer mais alto por mais tempo.”

Ambas as economias aumentaram juros agressivamente para domar a inflação pós-pandemia, com taxas básicas de 13,75% no Brasil e 11,25% no México, entre as mais altas do G20.

Embora o relatório do Banco Central do Brasil não forneça uma análise detalhada, dados anteriores do IBGE mostraram que o setor de serviços cresceu 1,1% no mês de fevereiro, embora o varejo tenha caído 0,1%.

Enquanto isso, a economia do México registrou seis trimestres consecutivos de crescimento, a sequência mais longa sob o presidente Andrés Manuel López Obrador. A expansão foi sustentada pelo setor de serviços, que cresceu a um ritmo anualizado de 4,4% no primeiro trimestre, enquanto a indústria se expandiu 2,7% e o setor agrícola, 2,4%.

O Goldman Sachs elevou sua previsão para o crescimento do PIB mexicano em 2023 após os dados, de 1,8% para 2,1%.

Fonte: Revista Exame

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