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Rondônia, terça, 23 de abril de 2024.

Exame

Padilha diz que não tratou com Haddad de indicações de diretores do BC


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O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira, 6, que não tratou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre as indicações que o governo fará para duas diretorias do Banco Central (BC).

Os mandatos do diretor de Política Monetária, Bruno Serra, e do diretor de Fiscalização, Paulo Souza, vencem em 28 de fevereiro. Se novos nomes forem indicados para as vagas, precisarão ser sabatinados pelo Senado Federal.

Entretanto, Padilha declarou que a prerrogativa para indicar os novos diretores do BC é do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e que ele seguirá o que diz a lei.

Lula tem criticado publicamente os juros, que considera elevados no País, e também a independência do BC e o patamar das metas de inflação.

Governo vai manter defesa do voto de qualidade do Carf

O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira, 6, que o governo vai manter a defesa da volta do voto de qualidade no Carf. A declaração foi feita após Padilha participar de reunião com Haddad e líderes de partidos governistas na Câmara dos Deputados.

Segundo Padilha, os embates no Carf que dependem do voto de qualidade correspondem a 2% dos casos. Segundo ele, somente 100 empresas devem R$ 600 bilhões de impostos ao governo.

“Haddad trouxe dados muitos importantes sobre MP do Carf e se colocou à disposição para falar, fazer debate na Câmara e no Senado. O governo vai manter defesa do voto de qualidade e o ministro reafirmou a líderes a importância do voto de qualidade. O voto de qualidade é importante para não ter injustiça tributária”, declarou.

Segundo Padilha, os ministros dialogarão permanentemente com parlamentares para tratar das mais diversas pautas. No encontro desta segunda-feira, além da MP que trata da volta do voto de qualidade no Carf, Haddad apresentou aos parlamentares a necessidade de aprovação de uma reforma tributária e de um novo arcabouço fiscal. Entretanto, detalhes das propostas não foram apresentados.

“Esse é o início de diálogo com o Congresso sobre a importância da reforma tributária e de outros projetos. O diálogo é para que possamos avançar na reforma tributária ainda neste ano. Haddad também falou sobre a previsão de apresentar novo março fiscal até abril”, disse.

Fonte: Revista Exame

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