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Rondônia, sexta, 29 de março de 2024.

Exame

Ibovespa sobe 0,3% e tem 3ª semana seguida de alta; dólar cai para R$ 5,58


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O Ibovespa fechou em alta de 0,34%, acompanhando o otimismo das bolsas internacionais. Nos Estados Unidos, o Dow Jones e S&P 500 voltaram a renovar máximas históricas. Na semana, o benchmark brasileiro registrou ganhos de 2,93%, na terceira alta semanal consecutiva.

O resultado é reflexo do otimismo nas bolsas globais, que subiram durante toda a semana embaladas por perspectivas de recuperação econômica. No pregão de hoje, investidores monitoraram resultados econômicos positivos nos Estados Unidos e na China, que reforçaram as perspectivas de recuperação econômica. 

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Por aqui, as preocupações domésticas continuaram no radar, com o Orçamento para 2021, a CPI da Covid-19 e a pandemia. O impasse entre equipe econômica e Congresso em relação ao Orçamento de 2021 continua, e o prazo para que o presidente Jair Bolsonaro sancione o texto expira na próxima quinta-feira, dia 22 de abril. 

Ainda no campo político, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou, na tarde de ontem, as condenações do ex-presidente Lula na Operação Lava Jato. Com isso, Lula se mantém elegível e pode se candidatar em 2022.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 também fica no radar, assim como o avanço da pandemia. O Brasil registrou 3.560 mortes pela doença nas últimas 24h.

Destaque de ações

No mundo corporativo, o setor de varejo dominou a cena em meio a notícias sobre aquisições. Lojas Renner (LREN3) liderou os ganhos da sessão, com alta de 11,91%, após confirmar que avalia uma oferta de ações.

Nesta tarde, o site Brazil Journal informava que a operação poderia chegar a 4,5 bilhões de reais, com objetivo de financiar o plano da companhia de crescimento orgânico e eventualmente estar pronta para uma operação de fusão e aquisição.

No mercado, há boatos de que, na mira da empresa para uma possível aquisição, poderiam estar a C&A (CEAB3) ou a Lojas Marisa (AMAR3). Fora do Ibovespa, os papéis da C&A saltaram 8,23% e os da Marisa, 14,73%.

Na segunda maior alta do índice, apareceram os papéis da Cia Hering (HGTX3), que subiram 6,66%, depois de terem disparado 28% ontem, após a empresa informar que rejeitou uma proposta de fusão com a Arezzo (ARZZ3), que caiu 1,69% hoje.

Na semana, a estrela foi a Hering, com ganhos de 38,78%, seguida por Braskem (BRKM5), em meio a novos rumores sobre venda de fatia que a Odebrecht detém na empresa, e Lojas Renner. As duas acumularam valorização de 15,24% e 13,01%, respectivamente.

Do lado oposto, puxaram as perdas nesta sessão as ações de Natura (NTCO3), com queda de 5,07%, depois de subirem por seis pregões seguidos. Na sequência, apareceram os frigoríficos Minerva (BEEF3), JBS (JBSS3) e BRF (BRFS3), também em movimento de correção e o dólar um pouco mais enfraquecido.

Na semana, SulAmérica (SULA11), Azul (AZUL4) e Ecorodovias (ECOR3) lideraram as perdas, com desvalorizações de 4,89%, 3,91% e 3,57%, nesta ordem.

Exterior em alta

Nos Estados Unidos, o S&P 500 e Dow Jones voltaram a renovar recordes, seguindo o embalo da véspera, quando dados de vendas no varejo e emprego vieram melhores do que o esperado e impulsionaram a alta. Os dois fecharam a quarta semana seguida no positivo. O Nasdaq também avançou hoje, encerrando na sua terceira alta semanal consecutiva. 

Na Ásia, os mercados fecharam em alta com a divulgação de dados econômicos chineses. O PIB da China subiu 18,3% no primeiro trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior, resultado ligeiramente abaixo das expectativas de um aumento de 19%, de acordo com analistas ouvidos pela Reuters.

As bolsas europeias seguem o otimismo global e também avançam nesta sexta, com o índice pan-europeu STOXX 600 a caminho de sua sétima semana consecutiva de alta — o que seria a maior sequência positiva desde maio de 2018.

Fonte: Revista Exame

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