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Rondônia, sábado, 20 de abril de 2024.

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Investimentos: o que são fundos imobiliários e como funcionam


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Com a queda da taxa básica de juros no país, tem se tornado menos interessante optar por investimentos tradicionais que rendem de acordo com ela. Neste cenário, ativos como o Tesouro Direto, por exemplo, embora se destaquem em termos de segurança e liquidez, trazem pouco retorno financeiro para o investidor.

Sendo assim, é preciso considerar outras soluções e poucos mercados têm se apresentado com potencial tão elevado quanto o imobiliário, por meio dos Fundos de Investimentos Imobiliários (FII).

O que são fundos imobiliários

Grupos de investidores podem se unir para que a soma de seus recursos viabilize a aplicação em ativos de maior porte. É de acordo com essa lógica que funcionam os fundos imobiliários, nos quais os participantes colaboram com projetos desse setor da economia que vão desde o desenvolvimento de novos empreendimentos até a valorização de ativos como prédios comerciais e shopping centers.

Em resumo, fundos imobiliários têm como meta o retorno por ações como a compra e a venda de imóveis, o arrendamento, a locação, entre outros. O modelo é o de cotas, ou seja, o investidor não se torna proprietário de parte do negócio, como acontece no mercado de ações, mas passa a ter direito a frações de um fundo.

Como funcionam os FIIs

No geral, fundos imobiliários permitem que o investidor lucre com ações como a renda de aluguéis, mesmo que não tenha recursos para ser proprietário de imóveis, não precisando se preocupar com questões como o IPTU, administração de condomínio e reformas.

Para tanto, o interessado precisa participar de uma espécie de condomínio, em que adquire as cotas do fundo para investir em conjunto com outros participantes. O acesso a esse condomínio se dá no ambiente da Bolsa de Valores, onde as cotas são disponibilizadas a valores que podem ser significativamente baixos.

A partir dessa união dos recursos dos investidores, a gestão profissional passa a ter capital para investir em projetos com potencial de retorno financeiro para que os participantes lucrem com os repasses dos aluguéis e a possível venda dos ativos valorizados.

Tipos de fundos de investimentos

Os fundos podem ser de tijolo, de papel ou de fundos. Fundos de tijolo são aqueles que se concentram na negociação de imóveis físicos, enquanto os de papel se resumem a títulos e valores mobiliários. Fundos de fundos investem, em sua maioria, na compra de cotas de outros fundos imobiliários.

Entender a tipologia é importante porque existem diferenças significativas nos valores mínimos de investimentos e na abordagem dos gestores. É importante ter atenção ao histórico do fundo e ao segmento dentro do mercado imobiliário ao qual ele se dedica.

Por que investir no mercado imobiliário?

O mercado tem disponibilizado cada vez mais oportunidades de FIIs e a tendência é que a oferta aumente nos próximos anos. Trata-se de um segmento bastante atrativo que vem se consolidando como oportunidade acessível de investimento no mercado financeiro.

Projetos de grande envergadura, como galpões logísticos, servem como estrutura para empreendimentos importantes na economia, logo, são muito requisitados por grandes empresas. Mesmo o pequeno investidor pode fazer parte de um negócio dessa natureza, ainda que não tenha muitos recursos. Projetos como shoppings e até hospitais também representam oportunidades de remuneração inteligente para quem enxerga o potencial desse mercado.

Além do mercado em ascensão, a existência de uma gestão profissional diminui a necessidade de o participante ser um especialista em investimentos para começar a ter resultados. Vale destacar que não há incidência de Imposto de Renda (IR) sobre os resultados de FIIs, o que faz com que o retorno do investimento possa ser maior.

Investir em FII é alternativa à compra de imóveis

Em comparação com a compra direta de imóveis, os FIIs apresentam como diferencial a facilidade de acesso, maior liquidez caso a pessoa queira vender sua participação no negócio e a possibilidade de diversificação de ativos, uma vez que é possível participar de um fundo que usa o dinheiro para investir em vários imóveis.

 

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