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Rondônia, quinta, 25 de abril de 2024.

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Flávia Albaine, Defensora Pública de Colorado, fala sobre seu trabalho em Congresso Nacional


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Dentre os assuntos de sua palestra, Flávia Albaine falou sobre as rodas de conversa que promove no município

Na última sexta-feira, dia 15 de novembro, a Defensora Pública de RO, Flávia Albaine, foi uma das palestrantes do XIV CONADEP (Congresso Nacional das Defensoras e Defensores Públicos), onde falou sobre o seu trabalho juntamente às pessoas com deficiência na comarca onde atua, Colorado do Oeste, além do seu projeto Juntos pela Inclusão Social.

Neste ano, o evento aconteceu de 12 a 15 de novembro no Rio de Janeiro, com a temática “Defensoria Pública: Memória, Cenários e Desafios”, com a proposta de debater o passado, o presente e o futuro para a instituição se tornar mais eficiente para a população.

Assim, no último dia, Flávia subiu ao palco para mostrar ao País suas perspectivas vivenciadas em Colorado, principalmente quando se trata de pessoas com deficiência. “A sociedade age como se essas pessoas não existissem e, assim, eles deixam de ter acesso a direitos muito básicos”.

Ela aproveitou para ressaltar dados do mapeamento dos atendimentos inerentes à Defensoria Pública dos atendimentos do núcleo de Colorado.

“A principal demanda desse grupo é referente à saúde (55%), inclusão (20%), previdência (15%) e mobilidade urbana (10%). Na educação, o maior problema é a falta de equipamentos multifuncionais, por exemplo”, pontuou.

 Colorado do Oeste como exemplo de resultados

 Mesmo que a defensora tenha apontado diversas falhas, assim como outros palestrantes do CONADEP, ela citou soluções que têm feito diferenças para os moradores de Colorado do Oeste. Umas delas são as rodas de conversa que ela busca realizar com frequência, uma das maneiras que ela considera de aproximar defensoras e defensores públicos da sociedade em busca de resoluções dos problemas.

“Nas rodas de conversas as pessoas com deficiência formam uma rede de ajuda mútua e se fortalecem ao verem pessoas iguais a elas unidas pelo mesmo propósito. Levamos também a educação em direitos, que precisa chegar ao interior e não somente às grandes capitais. Por fim, precisamos refletir se a Defensoria Pública está estruturalmente preparada para receber esse público, dando acessibilidade para integrantes que compõe a Instituição, assim como atendendo os assistidos com deficiência que nos procuram da maneira como eles merecem”.

O reconhecimento da Defensoria Pública de Flávia Albaine

 O trabalho da Flávia Albaine quanto Defensora Pública também foi enaltecido no livro lançando durante o CONADEP “Defensoria Pública e a tutela estratégica dos coletivamente vulnerabilizados” (Ed. D’Plácido), onde é citada na página 851: “A deficiência não é mais uma característica da pessoa, mas sim da sociedade, que não consegue se adaptar e permitir que todos (independentemente de eventuais limitações físicas, sensoriais e ou mentais) exerçam os seus direitos e deveres com maior grau de autonomia possível e em condições de igualdade com os demais”.

Quanto à participação em um evento tão grande, Flávia se sente honrada, principalmente em poder levar o assunto e o município para todo o Brasil.

“Foi muito bom ter sido selecionada e poder participar desse Congresso compartilhando a minha experiência prática de inclusão das pessoas com deficiência com colegas de todo o País, além de dar voz e visibilidade para a região onde eu trabalho, mostrando que há vários Brasis em um Brasil”, finaliza.

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