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Rondônia, sábado, 20 de abril de 2024.

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Forma de ensino na escola é fundamental para o desempenho do aluno


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Escolas públicas de ensino médio, no Brasil, não oferecem condições satisfatórias de aprendizado, diz pesquisa

Apenas 2% das escolas públicas de ensino médio, de todo o Brasil, oferecem as condições necessárias para um aprendizado satisfatório, segundo o levantamento “Excelência com Equidade no Ensino Médio. A pesquisa é da Fundação Lemman, Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), e Instituto Unibanco. De acordo com a pesquisa, as boas práticas constatadas nas escolas são casos isolados e dependem de professores e diretores capazes de fazer a diferença em cada instituição.

O levantamento de Equidade no Ensino Médio aponta, ainda, que entre as melhores escolas entrevistadas 82% são de período integral. De acordo com o estudo, entre as 5.042 unidades de ensino apenas 100 apresentaram resultados satisfatórios.

Exemplo que ratifica a constatação é o caso da assistente social e Mestranda da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Gabriela de Gardênia, que estudou o Ensino Médio na Escola Estadual Ypiranga, em Salvador. Ela confirma que o sucesso dos seus estudos teve base no apoio que o corpo docente da escola proporcionou. “Eu venho de escola pública, tive duas experiências no ensino fundamental em colégio particular. Quando entrei no Ypiranga, percebi que existia uma dedicação enorme das professoras e dos professores para que repercutissem na vida dos alunos para além do muro da escola”, destaca.

Para Gabriela, o acolhimento que ela recebeu na escola foi tão importante quanto o conteúdo escolar. “Eu criei esse laço afetivo com a escola e acho que isso é fundamental pra educação do jovem e adolescente. Se você chega na escola e não é acolhido, você não vai se sentir pertencente àquele espaço, você vai querer sair e o Ypiranga foi tão bom na minha vida que eu sempre tenho as portas abertas, lá, pra voltar. Inclusive, fui chamada pra voltar na escola pra dar aula de teatro”, enfatiza.

 Fonte: Agência Educa Mais Brasil

 

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