GREVE NO TRANSPORTE COLETIVO: Mauro Nazif resiste em aceitar proposta que seria mais benéfica
05/11/2015|  Autor : Assessoria |   Fonte : Assessoria

A notória lentidão e indecisão de Mauro Nazif deverá provocar uma nova paralisação geral no transporte coletivo de Porto Velho a partir desta sexta-feira (6), pois o prefeito havia se comprometido na quinta-feira anterior, 28/10, em decretar nesta terça-feira (3) quais empresas passariam atuar, em caráter emergencial, no sistema de transporte da Capital. Entretanto, mais uma vez a decisão de Nazif não saiu e ele continua se esquivando até mesmo de receber o Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo (SITETUPERON) para dar alguma explicação.

Enquanto isso a dramática situação dos trabalhadores e as condições operacionais do sistema se agravam diante da inércia do prefeito. A categoria quer uma solução para salários e ticket alimentação em atrasos; bem como, sobre o pagamento das verbas rescisórias; por outro lado, a empresa Rio Madeira está praticamente parando de funcionar, tendo reduzido o número de ônibus circulando para apenas 50; sendo que a Três Marias aumentou para 90 ônibus, mas na soma geral atualmente tem menos ônibus circulando na Capital, do que antes do Decreto de caducidade que cancelou os contratos das atuais empresas há sete meses, no último dia 24 de abril.

Segundo informações, o prefeito teria recebido uma proposta para operação emergencial do transporte coletivo de Porto Velho, até a realização da licitação definitiva, que contemplaria os seguintes pontos: a) a empresa Três Marias continuaria operando, mas reduzindo o número de ônibus para setenta e cinco, retirando de circulação os ônibus mais velhos; b) entraria a empresa Floresta, que opera em Rio Branco (AC), também, com setenta e cinco ônibus, dos quais 40 seriam do ano de fabricação 2012, o que contribuiria para renovar a frota. Além disso, esta empresa assumira os funcionários da Rio Madeira e pagaria suas rescisões; b) uma outra empresa de Porto Velho entraria com mais trinta e cinco ônibus, sendo 20 do ano de fabricação de 2011, igualmente contribuiria para renovar a frota e também assumiria o pagamento das rescisões dos funcionários que fossem contratados por ela. No total seriam 180 ônibus e três empresas operando.

Entretanto, esta proposta que seria a melhor para os trabalhadores, que teriam seus direitos assegurados; e também seria a mais benéfica para a população, pois a frota atualmente em circulação que é de 140 ônibus aumentaria para 180, haveria uma significativa renovação da frota e o sistema teria três empresas operando, garantindo maior competitividade e permitindo  comparação em relação a qualidade dos serviços; estaria tendo resistência do prefeito por uma razão simples: o interesse da administração em colocar um outro grupo empresarial de Porto Velho, que além de não assumir o pagamento das verbas rescisórias dos trabalhadores das atuais empresas, ainda não teria se comprometido com a renovação da frota. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e seus sindicatos filiados darão todo apoio à luta dos trabalhadores do transporte coletivo.


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