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Rondônia, quinta, 28 de março de 2024.

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Estudante do Campus Vilhena ganha bolsa em programa internacional


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Estudante do Campus Vilhena ganha bolsa em programa internacional

No Instituto Federal de Rondônia (IFRO), Campus Vilhena, a estudante Rafaela Soares Pereira, matriculada no primeiro ano do curso técnico em Informática integrado ao ensino médio, foi selecionada para participar do programa Global STEM Accelerator School for Girls, oferecido pela Universidade da Pensilvânia (EUA) em parceria com a AFS Intercultural Programs.

Mais de duzentas meninas de todo o mundo, com idades entre 15 e 17 anos, foram selecionadas para participar do programa, que visa, segundo o site da organização, o desenvolvimento de habilidades STEM (acrônimo formado pelas iniciais das palavras ciências, tecnologia, engenharia e matemática, em inglês), oportunizando uma educação de competência global e impacto social especialmente para meninas, que ainda são minoria nas áreas STEM.

“Me inscrevi porque esse programa tem o objetivo de transformar a vida de meninas, dando condições para que elas possam se desenvolver e ver que elas são capazes de mudar o mundo. Nós somos o futuro do mundo e para que exista um futuro bom nós precisamos mexer no agora. Fazer com que o mundo fique mais sustentável, que todos possam ter uma existência de qualidade daqui pra frente. E o tema, o foco é justamente isso, fazer com que nós, meninas, nos sintamos capazes de realizar isso”, diz a estudante.

O programa está previsto para ser realizado ao longo de 12 semanas, através de atividades síncronas semanais e conteúdo individualizado assíncrono. “As aulas já começaram, e são realizadas on-line até o mês de setembro. Na plataforma disponibilizada pelo programa, as participantes realizam atividades, respondem questionários, realizam debates, expressam suas opiniões nas aulas. Alguns tópicos são apresentados, e nós, participantes, vamos esclarecendo e amadurecendo ideias”, explica Rafaela.

As mais de duzentas participantes neste programa estavam juntas no primeiro dia e foram agrupadas em turmas menores. “No meu grupo são seis meninas, uma de cada país. Percebi que na minha turma todas estamos em sintonia, então vamos conversando, trocando ideias, falando sobre a nossa realidade referente ao assunto do dia. Ao final do programa, vamos construir nossos próprios projetos que oferecem uma possível solução para os desafios do mundo real, e eu quero desenvolver o meu sobre igualdade de gênero, principalmente porque percebo que na região amazônica acontecem muitas coisas, vamos dizer… muito antiquadas, que nem parecem reais. Eu sempre tive vontade de fazer alguma diferença”, relata.

Rafaela conta que se inscreveu motivada pela sua professora de língua inglesa no Campus Vilhena, Maria Helena Ferrari, e que recebeu apoio da família e dos colegas: “Foi aí que eu me inscrevi, e quando eu vi que eu fui aprovada, eu me senti muito diferente, fiquei em choque, sabia que eram muitas pessoas querendo uma vaga, e quando caiu a minha ficha eu me senti a pessoa mais feliz do mundo”.

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