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Rondônia, terça, 23 de abril de 2024.

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COVID-19 permanecerá e durará para sempre?


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Covid-19: Brasil registra 469.388 óbitos e casos vão a 16.803.472

Infelizmente o vírus SARS-CoV-2 não foi contido como o SARS-CoV-1 e o MERS-CoV (outros dois coronavírus que provocaram alarme nos últimos 20 anos). A esta altura parece-me provável que se torne endémico. Que permaneça em maior ou menor grau. Tal como muitos outros virus da família coronavirus, que provocam constipações e gastroenterites.

No entanto, chegaremos a uma altura em que já muitas pessoas o terão contraído, terão recuperado e ganho imunidade, pelo que a taxa de contágio será muito menor. As pessoas imunes formarão uma barreira à transmissão entre os restantes. É a chamada imunidade de grupo ou comunidade. Uma eventual vacina também ajudará, e muito, a que isso aconteça. Basta que médicos, enfermeiros e outro pessoal de saúde estejam imunes para diminuir bastante o contágio. Neste momento facilmente eles ficam infectados e passam a outros pacientes.

Quando chegarmos a esse ponto, já as sociedades e os sistemas de saúde serão capazes de lidar com o pequeno número de doentes que restar. Como fazemos com a gripe. Já sabemos que todos os anos, principalmente no inverno, há um certo número de infectados com gripe, e há um certo número de doentes graves que necessitam tratamento hospitalar. Pode-se planear para isso. E temos vacinas que podem ser administradas aos grupos de risco e diminuir a incidência de casos graves.

Há quem diga que o COVID-19 é igual à gripe. Não é verdade. A taxa de mortalidade é bem superior à maioria das estirpes de gripe. Mas o problema maior é que ninguém tem imunidade ainda, e não há vacinas para imunizar os grupos de risco (idosos, e certos doentes).

Nelson Cruz, estudou Microbiologia (2001)
link:
https://pt.quora.com/COVID-19-permanecer%C3%A1-e-durar%C3%A1-para-sempre
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