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Rondônia, sexta, 29 de março de 2024.

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Empresas que praticam comércio exterior e adotam regimes aduaneiros especiais têm custos baixos e alto nível de competitividade


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Porém falta de clareza dos benefícios ainda é um gargalo, revela pesquisa da Deloitte com a Becomex

 Pouco mais da metade (55%) das empresas que praticam exportação ou importação já adotam os regimes especiais;

 Ainda há uma expressiva parcela de 34% de empresas pesquisadas que não pretendem adotá-los; falta de clareza sobre os benefícios e desconhecimento sobre requisitos e regimes especiais disponíveis estão entre os principais fatores responsáveis pela não adoção;

 As novas tecnologias tributárias são a prática de gestão voltada para competitividade menos utilizada atualmente, mas as que as empresas mais pretendem adotar já em 2021 e no médio prazo;

 A simplificação do ambiente fiscal no Brasil é vista com expectativa pelas empresas – praticamente dois terços dos respondentes já consideram a reforma tributária em sua gestão.

São Paulo, agosto de 2021 – Nove em cada dez empresas que utilizam os regimes especiais, mecanismos previstos na legislação aduaneira para facilitar e estimular as operações de comércio exterior, já identificaram redução nos custos e na acumulação de impostos, e a maioria dessas organizações (58%) acredita que seu nível de competitividade é alto ou muito alto. Esses são alguns dos principais destaques da pesquisa “Caminhos tributários para a competitividade”, realizada pela Deloitte, maior organização de serviços profissionais do mundo, com a Becomex, empresa que utiliza tecnologia e conhecimento de negócios para lidar com os desafios tributários. O estudo, que contou com 117 empresas, avalia como a gestão tributária nas companhias considera os regimes especiais e os incentivos fiscais do setor e da cadeia produtiva para tornar o negócio mais competitivo.

 

“O peso e a complexidade tributária podem afetar diretamente a competitividade das empresas, uma vez que consomem tempo e recursos e desviam o foco do core business. A pesquisa traz um mapeamento sobre como as organizações consideram os regimes especiais e os incentivos fiscais para tornar seus negócios mais competitivos. A falta de conhecimento sobre os regimes especiais e benefícios tributários faz com que as empresas envolvidas com operações de comércio exterior percam oportunidades de aumentar eficiência, previsibilidade e competitividade”, destaca João Maurício Gumiero, sócio-líder de Market Development da Deloitte.

 

O estudo aponta que a falta de conhecimento sobre o tema ainda representa um gargalo para a adoção de regimes especiais: 34% das empresas pesquisadas não pretendem adotar a iniciativa. Entre essas organizações, há uma visão de que o investimento não é compensado pelas vantagens, e um desconhecimento sobre os benefícios e os requisitos desses regimes. A pesquisa revela, ainda, que apesar de serem adotadas por apenas 31% das organizações, as novas tecnologias tributárias – fundamentais para que as empresas possam lidar com a complexidade das regras fiscais no Brasil – são a prática de gestão tributária voltada para competitividade que as empresas mais pretendem adotar já em 2021 e no médio prazo. Outra conclusão importante do estudo é que a simplificação do ambiente fiscal no País é vista com expectativa pelas empresas: quase dois terços dos respondentes já consideram a reforma tributária em sua gestão de tributos.

 

“Cada vez mais, o mercado tem apontado a necessidade de estratégias que auxiliem no alcance de competitividade e compliance, o que foi comprovado pelos resultados desta pesquisa. Aqui, é possível perceber que as empresas demandam metodologias de utilização dos benefícios oferecidos de forma integrada e que levem em consideração o contexto de cada negócio. A aliança entre Becomex e Deloitte une o conhecimento de duas importantes organizações, possibilitando o desenvolvimento de estratégias personalizadas e um maior alcance de resultados.”, afirma Gustavo Felizardo, diretor de Regimes Especiais da Becomex.

 

Alternativas para lidar com a complexidade tributária

 

Entre as empresas pesquisadas, 85% praticam atividades de comércio exterior. Os principais desafios para as organizações exportadoras, de acordo com os respondentes, são os impostos e taxas (82%), a burocracia (69%) e a variação cambial (68%). Uma das alternativas para enfrentar o desafio de imposto e taxas são os regimes especiais. Aquelas que já os adotam (55%) apresentam um maior nível de competitividade em relação aos concorrentes no comércio exterior. Entre as que pretendem adotar até 2025, menos da metade (43%) apresenta um grau alto de competitividade; esse número cai para 14% entre as companhias sem perspectiva de adoção.

 

Entre os regimes especiais, o Drawback, um incentivo fiscal à exportação que suspende ou elimina tributos incidentes sobre a aquisição de insumos utilizados na produção de bens a serem exportados, pode ser um caminho para as empresas. A pesquisa revela, no entanto, que apenas 48% das companhias respondentes que importam insumos para fabricação de produtos de exportação adotam o Drawback.

 

Regras fiscais e implantação de tecnologias desafiam a gestão tributária

 

A pesquisa mostra que as constantes mudanças das regras fiscais desafiam a gestão tributária das companhias no Brasil; implantar novas tecnologias tributárias, o que seria uma solução para resolver esse desafio, também não é trivial. Para conciliar flexibilidade, precisão e velocidade na gestão de tributos é preciso investimento e conhecimento nessas duas frentes. Para os entrevistados, os principais desafios de gestão tributária para a competitividade do negócio são: monitorar mudanças de regras fiscais (64%), implantar novas tecnologias tributárias (54%), conhecer os benefícios fiscais do setor de atuação (38%), melhorar os processos tributários internos (35%), contar com profissionais de impostos qualificados (31%), lidar com a complexidade da política aduaneira (30%) e incorporar os benefícios fiscais da cadeia produtiva (27%).

 

As práticas de gestão tributária mais adotadas pelas organizações participantes para a promoção da competitividade do negócio são a recuperação e a utilização de créditos tributários (74%), a adoção de benefícios fiscais, setoriais e estaduais (70%) e a revisão de procedimentos de recolhimentos de impostos (63%). A adoção de gestão tributária colaborativa com a cadeia e a adoção de regimes especiais foram mencionadas como práticas já utilizadas por 55% dos participantes. Entre as organizações que pretendem adotar os regimes especiais até 2025, o Drawback aparece como o mais apontado seguido por benefícios relacionados ao ICMS, em segundo lugar, e o Reintegra, em terceiro. Os aspectos operacionais e de gestão são importantes para complementar iniciativas tributárias e tornar a empresa mais competitiva. Nesse sentido, o que mais tem sido adotado pelas organizações pesquisadas são ajuste de preços de produtos e serviços (64%), negociação com fornecedores para aumento do capital de giro (61%) e desenvolvimento de novos produtos e serviços (59%).

 

Metodologia do estudo

 

A pesquisa “Caminhos tributários para a competitividade” foi realizada pela Deloitte, maior organização de serviços profissionais do mundo, com a Becomex, empresa de tecnologia e conhecimento de negócios, entre março e abril de 2021. O levantamento contou com a participação de 117 empresas, das quais 85% praticam comércio exterior e 69% têm receita maior que R$ 100 milhões. Entre os entrevistados das organizações, 80% ocupam cargos executivos – presidência, diretoria ou gerência. As companhias participantes atuam nos setores de bens de consumo, comércio, infraestrutura e construção, tecnologia e telecomunicações, agronegócio, alimentos e bebidas, veículos e autopeças e serviços.

 

Sobre a Deloitte

 

A Deloitte é a maior organização de serviços profissionais do mundo, com 335 mil pessoas gerando impactos que realmente importam em mais de 150 países. Com 175 anos de história, oferece hoje serviços de auditoria, consultoria empresarial, assessoria financeira, gestão de riscos e consultoria tributária para clientes públicos e privados dos mais diversos setores. No Brasil, onde atua desde 1911, a Deloitte é líder de mercado, com 5.500 profissionais e operações em todo o território nacional, a partir de 12 escritórios. Para mais informações, acesse: www.deloitte.com.br.

 

A Deloitte refere-se a uma firma-membro da Deloitte, uma de suas entidades relacionadas, ou à Deloitte Touche Tohmatsu Limited (“DTTL”). Cada firma-membro da Deloitte é uma entidade legal separada e membro da DTTL. A DTTL não fornece serviços para clientes. Por favor, consulte www.deloitte.com/about para saber mais. A Deloitte é líder global em auditoria, consultoria empresarial, assessoria financeira, gestão de riscos, consultoria tributária e serviços correlatos. Nossa rede de firmas-membro, presente em mais de 150 países e territórios, atende a quatro de cada cinco organizações listadas pela Fortune Global 500®. Saiba como os 335.000 profissionais da Deloitte impactam positivamente seus clientes em www.deloitte.com.

 

 

Sobre a Becomex

 

A Becomex é uma empresa de tecnologia e conhecimento de negócios, que utiliza inovação para lidar com os desafios tributários. Somos especialistas nas áreas fiscal, tributária e aduaneira, com atuação ampla em toda a cadeia produtiva. Para mais informações, acesse: www.becomex.com.br.

Contribuímos para o aumento da competitividade das empresas, possibilitando a redução dos custos tributários e mantendo o compliance.

 

Em 14 anos de história, trabalhamos com mais de mil grupos econômicos, entre eles as maiores empresas do país. Nossos pilares são: o conhecimento multidisciplinar de nossos mais de 450 colaboradores, e tecnologia avançada, desenvolvida nas nossas fábricas de software.

 

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