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Rondônia, quinta, 28 de março de 2024.

Exame

Dinheiro consciente, trabalho em rede e formação de jovens líderes, vamos falar sobre isso?


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Compartilho mais uma das entrevistas da série “Insights para um Novo Mundo”. A minha convidada da vez é Aline Stival, uma pessoa com uma trajetória profissional e pessoal muito interessante. 

Pra quem quiser ter um gostinho do que virá, basta acessar o teaser do bate-papo clicando AQUI.

Normalmente, apresento as biografias dos meus convidados através de textos que acabo escrevendo, mas dessa vez gostaria de abrir aspas para o que a própria me enviou falando sobre sua trajetória. Existem pontos muito interessantes de observação no seu descritivo, que segue logo abaixo desse vídeo.

“Costumo dizer que fiz Relações Internacionais, trabalhei com Relações Institucionais, tenho uma queda por Relações Públicas e que meu forte sempre foram as Relações…”. Acredito que um dos meus grandes ativos é meu ‘capital social’, combinado à capacidade de realizar e colocar ideias de pé. Me vejo como alguém que catalisa avanços e que empresta reputação e credibilidade como resultado de um repertório plural e relações de confiança.

Minha curiosidade por aprender sobre os mais variados temas, meu apetite por vivências diversas, meu interesse pelo fenômeno humano e minhas inquietações existenciais me impulsionaram a viver uma vida muito rica, ativa e um tanto fora dos padrões. Acredito que justamente por isso desenvolvi uma visão sistêmica e uma percepção do sutil, e ambos têm sido determinantes na minha trajetória profissional.

Definitivamente não sou uma especialista. Já naveguei em negócios e organizações de portes, perfis e entregas super diversos entre si. Agroindústria, Varejo, Publicidade, Arquitetura, Design, Desenvolvimento Humano e Organizacional, Impacto Social, Educação…

Já atuei e me aprofundei em públicos bem peculiares e aparentemente bem diferentes entre si: consumidores das classes C/D, grandes corporações, intelectuais ativistas, investidores de impacto, jovens herdeiros. A verdade é que as semelhanças no fim do dia são bem maiores que as diferenças, afinal, tanto o ser humano quanto as organizações são arquetípicas, o que muda são os níveis de consciência. Com uma boa dose de empatia, observação, sensibilidade e entrega qualquer público é decifrável e qualquer produto/serviço coerente ao espírito do tempo tem potencial de ser desejado.

Um dos meus grandes papéis em todas as minhas experiências profissionais sempre esteve em tornar conhecido e desejado um horizonte coletivo comum. E também liderar times, combinando conhecimentos, energia criativa e executiva de pessoas de várias áreas, costurando, articulando e extraindo do grupo um denominador comum.

A visão sistêmica e a percepção do sutil me ajudam a ter um olhar estratégico e holístico. A habilidade da comunicação e da facilitação me ajudam a sensibilizar e mobilizar pessoas. A energia e habilidade de me relacionar me ajudam a engajar.

Isso é basicamente o que fiz e o que me proponho fazer nas iniciativas, negócios e projetos em que atuo: reunir, integrar, enaltecer o senso de pertencimento, envolver as pessoas numa agenda positiva comum e criar uma atmosfera de confiança, verdade e beleza, elementos que considero imprescindíveis para qualquer iniciativa prosperar.

Para mim, prosperar coletivamente passa por reconhecer o nosso próprio valor e o valor do outro. Passa por ver o sentido e impacto da nossa ação no mundo e pela genuína intenção de colocar os nossos dons e talentos a serviço dos avanços e transformações que são necessários vivermos enquanto indivíduos, organizações e sociedade.”

E para aqueles que quiserem conhecer mais sobre os projetos que ela esteve envolvida nos últimos anos, aqui vão os links – novamente escritos por ela:

-Treinvestimentos

Atuei no empreendimento da gênese desta iniciativa junto a um grupo de mais 8 pessoas. A ideia inicial era estruturar as bases para a criação de um Banco Ético no Brasil, tendo como referência o Banco Triodos, da Holanda (https://www.triodos.com/). Iniciamos como um movimento, uma rede de pessoas e organizações e hoje se tornou um negócio, uma gestora de investimentos com causa.

Legado para Juventude 

Atuei como Head do LEGADO PARA A JUVENTUDE até o final de 2020.
Liderei toda a estruturação da transição do LEGADO, que antes era um Programa de Formação sobre o Brasil voltado para jovens herdeiros de famílias brasileiras para se tornar uma plataforma de aprendizagem contínua para jovens da elite econômica e empresarial de todo o mundo em torno das pautas e da Agenda do século 21, de forma a qualificá-los para uma atuação protagonista e à altura de seus privilégios.

-Nexus Global

Não tenho uma atuação formal no Nexus, mas sou membro da comunidade e voz ativa na delegação brasileira. O Nexus é uma comunidade global que reúne jovens empreendedores sociais, filantropos e investidores de impacto que estão atuando a favor de soluções de impacto global, alinhados com a Agenda 2030 da ONU.”

……..

Se você gostou dessa entrevista, além de compartilhar, pode acessar outros bate-papos da série clicando abaixo:

-Diversidade e inclusão | Luah Galvão entrevista Katya Hemelrijk

-Entrevista com o velejador e cineasta David Schürmann – Parte 1

Volta ao mundo, Oscar, Mares limpos | Papo com David Schürmann – Parte 2

-A Humanidade tem jeito? | Luah Galvão entrevista Reverendo Lucas – Parte 1

Pra onde estamos indo? Transcendemos ou perdemos o sentido de existir? | Entrevista Reverendo Lucas – Parte 2

 

Gratidão Fernanda Almendra – Fbafilms pelos teasers e Danilo España pelas edições longas

Por Luah Galvão

 

 

Fonte: Revista Exame

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