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Rondônia, sexta, 29 de março de 2024.

Saúde

Radioterapia abaixa a imunidade? Conheça mitos e verdades sobre o tratamento oncológico


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Cerca de metade dos pacientes oncológicos vão precisar de radioterapia em algum momento do tratamento contra o câncer. Entretanto, em muitos casos, o paciente não sabe exatamente em que consiste a radioterapia e como ela age no organismo. Pensando nisso, o radio-oncologista Miguel Torres, presidente do Instituto de Radioterapia São Francisco, esclarece alguns mitos e verdades sobre esse tratamento.

Mas antes ele define o que é a radioterapia: “Trata-se de um tratamento no qual utilizam-se radiações com o objetivo de destruir ou impedir a proliferação das células tumorais. A radioterapia pode ser o único tratamento a ser realizado, ou parte de um tratamento combinado com cirurgia ou quimioterapia. A radioterapia acumula longa experiência no tratamento dos tumores, sendo bastante eficaz, podendo controlar e curar”, detalha o médico.

 

  1. Diferente da Quimioterapia, a Radioterapia não provoca queda de cabelo

Verdade! A radioterapia afeta apenas a área onde o tumor está localizado. “Entretanto, se o tumor estiver na cabeça, pode acontecer queda de cabelo durante o tratamento, mas que geralmente voltará ao normal quando o tratamento terminar”, diz o médico.

 

  1. Radioterapia não tem efeitos colaterais

Mito! Existem efeitos colaterais, mas que geralmente estão associados ao local onde ela é direcionada. É possível ter perda de apetite ou algumas alterações na pele, como vermelhidão ou irritação, no local que recebeu a radiação. “O paciente pode também se sentir mais cansado durante o período de tratamento por causa do ritmo de sessões diárias e da própria tensão relacionada à doença”, explica Miguel Torres.

  1. A radioterapia deixa o paciente radioativo

Mito! O tratamento com radioterapia não o torna radioativo ou o impede de abraçar ou conviver com outras pessoas. “Existe um receio quanto à radioatividade do procedimento, mas a radiação não permanece no corpo, portanto, não é necessário se afastar dos familiares e amigos, por exemplo”, comenta o médico.

  1. Radioterapia tem data para começar e terminar

Verdade! Quando o paciente chega na clínica, ele recebe um plano de tratamento. “Na primeira consulta é definida a melhor forma de tratamento e como será administrada a dose de radiação. Geralmente, fazemos uma tomografia computadorizada para delimitar a área a ser tratada protegendo-se os órgãos sadios durante o período do tratamento”, explica Miguel Torres.

  1. Radioterapia dói

Mito! Não há nada para ver ou sentir durante o procedimento. “O tratamento é rápido, como uma radiografia. O que pode ocorrer são os efeitos colaterais após o procedimento, que geralmente não envolvem dor diretamente”, diz.

  1. É um procedimento rápido

Verdade. O paciente é exposto à radiação por cerca de 5 a 15 minutos. “Porém, o paciente deve retornar à clínica diariamente para repetir o procedimento até terminar o período de tratamento, excetuando os fins de semana, que são dedicados ao descanso”, pondera Miguel.

 

  1. A radioterapia abaixa a imunidade

Mito. A imunidade, na maioria das vezes, não é alterada pela radioterapia. Durante   tratamento, muitas vezes, nem mesmo é necessário a realização de exames de sangue periódicos, para verificar se houve dano a imunidade. “Em outros casos, felizmente bem mais raros, especialmente quando se associa radioterapia e algumas formas de quimioterapia, pode realmente diminuir a imunidade, sendo necessário acompanhar com exames periódicos”, salienta o médico.

 

Sobre o IRSF

Há mais de 40 anos curando pessoas e contribuindo para o bem estar, o Instituto de Radioterapia São Francisco é reconhecido pela inovação e pioneirismo em radio-oncologia e radioterapia. Seu corpo clínico é composto por médicos especialistas em radio-oncologia com grande experiência e, constantemente incorpora novos médicos que trazem a inovação. Tem como missão levar excelência técnica em radioterapia e tratamento humano para todos e faz isso trazendo acessibilidade. Possui, entre outros equipamentos, dois aceleradores lineares de partículas sendo um novo Acelerador Elekta equipado com IMRT; braquiterapia de alta taxa de dose; sistema de planejamento computadorizado baseado em algoritmo de MonteCarlo e equipamentos de proteção radiológica e de dosimetria de alto padrão. Realiza tratamentos convencionais, com conformação tridimensional, IMRT-irradiação com intensidade modulada e braquiterapia. Foi responsável por realizar, de forma pioneira em Belo Horizonte diversas técnicas tais como o hipofracionamento em câncer de mama. É certificado pelo Ministério da Saúde em excelência em controle de qualidade.

Assessoria

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