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Rondônia, sexta, 19 de abril de 2024.

G1

Veja a entrevista com Hildon Chaves, candidato à Prefeitura de Porto Velho


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Candidato concorre à reeleição nas eleições 2020. Hildon disputa o segundo turno com a candidata Cristiane Lopes. Entrevista com candidato Hildon Chaves
Mayara Subtil/G1
O Jornal de Rondônia 2ª edição e o G1 Rondônia começaram nesta segunda-feira (23) a rodada de entrevistas com os dois candidatos à Prefeitura de Porto Velho que disputam o segundo turno das eleições municipais 2020: Hildon Chaves (PSDB) e Cristiane Lopes (PP).
A ordem das entrevistas foi definida em sorteio realizado com a presença de representantes dos dois candidatos. Nesta segunda (23) o entrevistado é Hildon Chaves. Na terça-feira é a vez de Cristiane Lopes.
Hildon Chaves tem 52 anos, nasceu em Recife e é casado. Foi eleito prefeito pela primeira vez em 2016 e disputa a reeleição em 2020.
JRO2
JRO2 entrevista candidato à prefeitura de Porto Velho Hildon Chaves
(Confira acima a entrevista na íntegra)
Mobilidade urbana
Questionado sobre a mobilidade urbana e sobre um plano para a integração de diversos tipos de transporte para um convívio harmônico na cidade, o candidato afirmou que já existe um convívio harmônico e garantiu a permanência de táxis compartilhados e transporte por aplicativo.
“Essa harmonia já existe. Hoje todos os modais convivem com tranquilidade, isso aconteceu em todas as cidades do Brasil, aconteceu no mundo inteiro. De cinco anos para cá mudou muito a questão da mobilidade após o surgimento dos aplicativos, reinavam soberanos apenas os táxis e na prática o que nós vemos hoje em todo o Brasil, a convivência harmônica. Nós temos aqui o táxi compartilhado, que embora algumas fake news tenham sido divulgadas, vai permanecer, apenas com as restrições de não pegar passageiros dos ônibus, os transportes por aplicativo, o próprio táxi. Iremos manter, isso é uma experiência que está dando certo
O candidato também falou sobre a situação dos ônibus do transporte coletivo. “E nós estamos hoje ressuscitando praticamente o transporte coletivo, o grande transporte coletivo que é feito através dos ônibus dessa nova empresa. Nós herdamos essa situação, dramática situação, das gestões anteriores. Quando assumimos em 2017 não havia uma licitação do transporte coletivo. O transporte coletivo funcionava de forma precária”.
Saneamento básico
Em relação ao saneamento básico prometido durante a campanha em 2016, o candidato a reeleição afirma que os projetos ainda não foram implementados devido a complexidade, mas que estão sendo encaminhados.
“A drenagem de águas pluviais nós estamos fazendo passo a passo. Esse é um trabalho muito grande, é um abandono de quase um século e não é possível fazer isso de forma muito rápida, em um estralar de dedos. Com relação à água e esgoto, que é um grande drama em Porto Velho, nós fizemos uma parceria público-privada, as três maiores empresas de saneamento da América Latina vieram a Porto Velho, pediram autorização para a realização desses estudos, fizeram esses estudos, cada uma gastou alguns milhões para fazer esses estudos, e nós estamos agora muito próximos da aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico […] coisa que deve acontecer este ano ainda. Feito isso estaremos prontos para licitar a água e o esgoto de Porto Velho. É uma obra que vai levar oito anos e que vai custar aproximadamente R$ 2 bilhões”.
Gestão pública
Sobre a redução de comissionados proposta na campanha das eleições de 2016, quando foi eleito prefeito, o candidato diz que após quase quatro anos não houve redução no quadro de funcionários, mas que melhorou a eficiência da máquina nesse tempo.
“Na prática, mais de 60% dos cargos comissionados são ocupados por servidores de carreira da Prefeitura de Porto Velho. Apenas 40% são de pessoas de fora que contribuem para o funcionamento da máquina. Na prática continua mais ou menos a mesma quantidade, mas nós conseguimos fazer muito mais eficiência para a máquina administrativa. Porto Velho é a segunda capital do Brasil em investimento próprio, nós perdemos só para Natal no Rio Grande do Norte, fizemos o maior programa de asfaltamento, isso é eficiência na gestão com as economias que foram feitas”.
G1 RO
G1 entrevista candidato à prefeitura de Porto Velho Hildon Chaves
(Confira acima a entrevista na íntegra)
Combate ao racismo
Perguntado sobre a criação de um programa municipal de igualdade racial, que ocorreu em 2019, além de um aumento na diversidade nos cargos do governo, Hildon Chaves respondeu que o problema está nas políticas públicas relacionadas ao tema, sendo que mais de 70% da população rondoniense se declara parda, segundo o candidato.
“Estamos nesse engajamento há algum tempo. É um absurdo que em pleno século 21 nós ainda estejamos discutindo esse tipo de assunto. É um assunto que já deveríamos ter superado há muito tempo. É lamentável o ocorrido em Porto Alegre. É inaceitável que fatos dessa natureza continuem acontecendo. O Conselho está orientando as políticas públicas necessárias a esse enfrentamento e esse é um dever de toda a sociedade e Porto Velho está caminhando nesse sentido”, reforçou.
Centro tecnológico
Questionado sobre uma criação de um centro tecnológico, Hildon Chaves informou que a atenção de seu governo voltou para a bio economia e disse que a capital não tem vocação para tecnologia de informações.
“Mas com a criação da agência de desenvolvimento econômico, a prefeitura de Porto Velho foi co-participadora, co-produtora do evento Amazônia +21. Amazônia +21 aconteceu presencialmente uma parte em Brasília e o restante, por conta da pandemia, foi virtual. Era para ter acontecido presencialmente esse evento aqui em Porto Velho. Nós conseguimos impactar mais de 20 milhões de pessoas em todo mundo. Nós entendemos que essa, além do agronegócio, essa é a grande aposta para Rondônia. Porto Velho é a esquina da Amazônia”, complementou o candidato.
Asfaltamento
Sobre a falta de asfaltamento em algumas partes da cidade e em um distrito da região, o candidato à reeleição explicou que existe uma logística para transporte da massa asfáltica.
“A estrutura que a prefeitura tem hoje para asfaltamento está localizada na cidade de Porto Velho. Está na nossa programação para o nosso próximo mandato, embora não tenha colocado isso como proposta de campanha, mas fica o nosso registro aqui, a aquisição de uma usina móvel, que ela possa transportar os insumos e processar esse asfalto nos distritos. Então esses 250 quilõmetros, quando assumimos, a área urbana demandava 550 quilômetros de asfalto. E é um absurdo uma capital ainda estar discutindo esse tipo de assunto”, ressaltou o candidato.
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Fonte: G1 Rondônia

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