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Rondônia, quinta, 28 de março de 2024.

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Técnicos de alto nível avaliam meio ambiente e saneamento para programa de Pimentel


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Técnicos de alto nível avaliam meio ambiente e saneamento para programa de Pimentel

O trabalho de atualização do plano de governo do candidato do MDB, Williames Pimentel, à Prefeitura de Porto Velho – reconhecido inclusive pelos adversários como o melhor embasado da campanha de 2016 – não exige grande esforço do corpo técnico de alto nível constituído pela campanha. É que as carências apontadas então permanecem inalteradas, quando não agravadas.  Assim como naquele momento, a cidade não apenas competência e conhecimento do próximo administrador. Ele precisa incorporar um forte sentimento de pertencimento à comunidade portovelhense.

Somente o candidato que tenha efetivo compromisso com o município no qual vai continuar a viver depois do mandato, terá coragem de atacar problemas que, embora afetem à população como um todo, desestimulam os políticos carreiristas, que usam a Prefeitura como trampolim para vôos mais ambiciosos, pois, além de exigir pesados investimentos, não rendem votos. São obras enterradas que, aplaudidas em um primeiro momento, acabam incorporadas à normalidade e esquecidas. Exemplos disso estão nas gravíssimas questões ambientais, no saneamento básico e nos alagamentos, que infernizam a população a cada nova temporada de chuvas.

Pimentel tem esse compromisso com Porto Velho. Ele fica evidente até mesmo na composição do corpo técnico encarregado da atualização de seu plano de governo. Os setores ambiental e saneamento estão entregues à coordenação do ex-secretário da Sedam, Vilson de Salles Machado, coronel da reserva da PM, ex- comandante do Batalhão de Polícia Ambiental, e ao ex-secretário de estado do planejamento, George Alessandro Gonçalves Braga,  portovelhense, servidor do TRT 14 Região,  formado em direito,  pós graduado em Gestão Pública e pós graduando em Neuroeducacão. Eles se reuniram na sede do partido para uma avaliação das perspectivas do trabalho, identificação das demandas e estabelecimento de propostas exequíveis para o novo prefeito.

Alguns pontos já foram preliminarmente alinhavados, não apenas com o reconhecimento dos problemas, mas com a indicação dos caminhos para solução. Na questão dos alagamentos, por exemplo, eles lembraram que a Prefeitura dispõe de estudos que identificaram 14 pontos críticos a serem atacados. Mas nada se fez além disso. “É um trabalho que exige mobilização de diversos setores da Prefeitura, tanto pelo elevado alcance social, como pelo reflexo direto em diferentes áreas, como na saúde, mobilidade urbana e economia”.

Eles observam que é preciso oferecer à população serviços de recolhimento de descartes, como móveis inservíveis, fogões, geladeiras e pneus velhos, normalmente deixados à frente das casas ou lançados em terrenos baldios. Dai para serem levados pela enxurrada para obstruir os igarapés, basta uma chuva forte. A desobstrução permanente dos igarapés – observam – pode ser conseguida com a urbanização das margens – construção de passeios, ciclovias e iluminação. Cria-se espaço para caminhadas, rotas alternativas de mobilidade e a própria população se encarrega de fiscalizar sua manutenção.  As soluções existem. Basta aplicar a chamada vontade política.

 

 

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