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Rondônia, sexta, 29 de março de 2024.

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Entre estímulos e Mandetta: a alta nas bolsas continua?


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A euforia nas bolsas vai continuar nesta terça-feira? E qual será o efeito da continuidade do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, sobre as operações no mercado brasileiro? Essas são duas das principais perguntas a serem respondidas nas negociações desta terça-feira.

Ontem, o dia foi de euforia mundo afora, com a expectativa de o pico da transmissão do coronavírus ter chegado em alguns dos principais países da Europa e em regiões importantes dos Estados Unidos, como Nova York, um dos principais epicentros da doença no mundo.

Segundo Gabriel Ribeiro, analista da Necton Investimentos, o mercado já começa a trabalhar com a hipótese de o pico da doença estar perto ou já ter passado. “Mas ainda é um pouco cedo para conseguir afirmar isso. O números ainda podem piorar nos Estados Unidos.”

O índice americano S&P 500 avançou 7% nesta segunda-feira, enquanto o Ibovespa, puxado pelos índices globais, subiu 6,5%. Durante a tarde de ontem a alta arrefeceu, segundo analistas, com o aumento dos boatos de uma troca no ministério da Saúde. Em entrevista pouco depois das 20h Mandetta afirmou que de fato chegou a limpar as gavetas, mas que continuará liderando o combate à pandemia no país. É uma boa notícia, por um lado; por outro, mostra um enfraquecimento do presidente Jair Bolsonaro, o que pode ter impactos negativos para alguns investidores.

 

Nesta terça-feira, uma das principais notícias é um pacote de estímulos de 1 trilhão de dólares em gestação pelo governo japonês, onde os casos de covid-19 têm avançado rapidamente. No Reino Unido, todas as atenções estão voltadas para o estado de saúde do premiê Boris Johnson, que permanece na terapia intensiva por sintomas da doença.

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira: Hong Kong, Tóquio e Xangai subiram pouco mais de 2%. Londres, Frankfurt, Paris e Milão também abriram em forte alta. O total de casos no mundo segue avançando rapidamente, e chegou a 1,35 milhão hoje, com 368.000 casos nos Estados Unidos, e 12.232 no Brasil.

Fonte: Revista Exame

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