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Rondônia, sexta, 29 de março de 2024.

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Dólar recua com ajuda do Fed e possível acordo sobre petróleo


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O dólar recuava nesta quinta-feira, 2, após o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizar o Banco Central a firmar contrato de liquidez com o Federal Reserve, que havia prometido até 60 bilhões de dólares em linhas de swap. No exterior, o cenário também também ajuda, após o presidente Donald Trump dizer que sabe “o que precisa ser feito” para resolver as discussões entre Arábia Saudita e Rússia em torno do preço do barril de petróleo. Às 9h39, o dólar comercial caía 0,3%, vendido a 5,243 reais, enquanto o dólar turismo desvalorizava-se 0,4%, a 5,53.

No mês passado, a queda do preço do petróleo – que já vinha em baixa com a menor demanda – foi acentuada, após a Arábia Saudita elevar a produção em seu território em resposta ao desavença comercial que teve com a Rússia. Somente em março, o preço do petróleo futuro despencou 50%, alterando toda a dinâmica do setor e injetando ainda mais incertezas na economia.

A possibilidade de uma solução para o conflito, conforme prometido pelo presidente dos EUA, dá um alívio para os investidores, que ainda estão preocupados com os impactos da evolução do coronavírus na principal economia do mundo.

Embora ainda forte no mundo, o dólar dava uma trégua para algumas moedas emergentes, como o rublo russo e a lira turca. Contra divisas de países desenvolvidos, como o franco suiço e o euro, o dólar se aprecia.

Apesar da recente apreciação da moeda americana, investidores estrangeiros já começam a vê-la como “sobrevalorizada”, como é o caso do diretor de research do banco ING, Chris Turner. “Quando a deslocação nos mercados de financiamento em dólares for resolvida e alguns retornos calmos nos mercados – provavelmente nas próximas semanas -, veremos que o dólar está muito caro”, escreveu em relatório.

 

 

Fonte: Revista Exame

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