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Rondônia, quinta, 28 de março de 2024.

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O consolo de uma menina ao irmão de quatro anos com câncer se torna viral


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A dor de uma família inteira quando um de seus membros tem câncer. A dor dos menorzinhos quando a doença abala a casa. Isso é o que Kaitlin Burge, uma mãe de Princeton (Texas), queria transmitir sobre como sua filha Audrey (cinco anos) está vivendo desde que o irmão Beckett, de quatro, foi diagnosticado com leucemia linfoblástica aguda –um tipo de câncer que começa na medula óssea–, em abril de 2018.

A leucemia é o tumor maligno mais comum entre os menores de 15 anos na Espanha e representa 25% dos cânceres diagnosticados anualmente, de acordo com a Sociedade Espanhola de Hematologia-Oncologia Pediátrica. Nos Estados Unidos, cerca de 3.500 crianças sofrem da doença a cada ano.

“Uma coisa que não te dizem sobre o câncer na infância é como isso afeta toda a família. Você sempre escuta coisas sobre as questões médicas e econômicas, mas quantas vezes ouvimos sobre os problemas causados por essa doença em famílias com mais filhos?”, pergunta Burge na página criada sobre o filho Beckett. “Para alguns, será muito difícil continuar lendo”, prossegue.

Na mensagem, esta mãe diz que tem dois filhos, com uma diferença de 15 meses um do outro, e conta como deixaram de brincar juntos na escola e em casa para ficar sentados em um quarto frio do hospital: “Minha filha teve que ver como o irmão ia da ambulância para a UTI, como lhe davam remédio, como o ajudavam (…) sem entender o que o irmão estava passando. Mas sabia que algo ruim estava acontecendo com o irmão, com seu melhor amigo”.

Depois de um mês internado no hospital, continua, “viu que o irmão mal podia brincar ou andar […] e ela não entendia por que acontecia tudo isso”.

“Por que decidimos que nossa filha nos acompanhasse ou por que ela teve que ver tudo o que estava acontecendo com o irmãozinho?”, se pergunta Burge em seu próprio post. Para ela, as crianças precisam de apoio e companhia, e não se afastar da pessoa doente: “Ela está sempre com ele, independentemente da situação. Até hoje, agora estão mais próximos. Ela sempre cuida dele”.

A moral da história para essa mãe é: “Vomitar entre as sessões de brincadeira. Ficar e apoiar seu irmão e acariciar suas costas quando ele se sente mal. Passar de 13 quilos para nove. Isso é o câncer infantil. Ou você lida com isso. Ou o abandona.”

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