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Rondônia, quinta, 25 de abril de 2024.

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Nióbio: Mina em Rondônia pode valer 3 trilhões de reais


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Você tem paciência para contar os zeros? Veja esse número: 22 000 000 000 000,00. Vinte e dois trilhões de reais. Duas vezes o maior PIB do mundo, o da China.

Mais de duas vezes todo o petróleo imaginado no pré-sal, outra das imensas riquezas que temos.

Pois os 22 trilhões (isso mesmo)!

Não é engano: são trilhões), ou 104 mil reais para cada um dos 210 milhões de brasileiros, caso fosse dividido, é o valor da avaliação de todo o nióbio, um dos metais mais raros e mais caros do Planeta, que existem praticamente somente no Brasil.

Mais de 98 por cento desse incrível mineral. Nosso país tem reservas avaliadas em quase 850 milhões de toneladas. Só dois estados brasileiros têm nióbio em abundância: a Bahia e, é claro, nossa Rondônia.

Aqui, apenas numa jazida conhecida, localizada em Itapuã do Oeste, estudos da Companhia de Mineração de Rondônia apontam para a existência aproximada de 90 milhões de toneladas.

Traduzindo isso em dinheiro, caso o produto fosse comercializado por preço justo no mercado internacional, isso daria mais ou menos (pasmem!) 3 trilhões de reais.

O que, numa conta matemática simplória, daria 1 milhão e 765 mil reais para cada um dos 1 milhão e 700 mil habitantes do Estado.

Todas essas contas foram feitas para demonstrar o que poderia representar a exploração do nióbio, tanto em nível nacional quando apenas dentro do território rondoniense.

O problema que essa riqueza toda está em áreas de proteção ambiental intocada.

Apenas algumas gramas dele, unidas ao aço, por exemplo, transforma o produto numa liga praticamente impossível de romper e, ainda, com muita maleabilidade.

O nióbio é usado na construção de espaçonaves, de sensores de sondas espaciais, de turbinas de aviões, em aparelhos de ressonância magnética e até em usinas nucleares. Todos os equipamentos eletrônicos de ponta têm nióbio. E praticamente todos utilizam o nióbio brasileiro.

Afinal, o que é o nióbio e para que ele serve?

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