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Rondônia, quinta, 18 de abril de 2024.

G1

Com monetização de reels, especialista explica como criadores de conteúdo da Amazônia podem lucrar mais


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Produção de vídeo tem crescido nos últimos meses nos estados da Amazônia. Segundo João Adolfo de Souza, produção de vídeos para rede social pode ser explorada por todas as áreas, inclusive no meio empresarial. Facebook Reels
Divulgação/Facebook
Com a mudança anunciada recentemente pela Meta, de que vai testar os anúncios de reels no Facebook, vários criadores de conteúdos se empolgaram com a possibilidade de receber dinheiro pelas visualizações que alcançarem.
Nos estados da Amazônia, a produção de vídeo tem crescido nos últimos meses e alguns dos perfis se tornaram conhecidos nacionalmente, como o da acriana e ex-BBB Gleici Damasceno, que usa as redes para mostrar suas raízes.
Outro morador da Amazônia com milhões de visualizações é Agenor Tupinambá, o tutor da capivara Filó. Seus conteúdos digitais, feitos boa parte em rios de água doce, acumulam centenas de milhares de curtidas e comentários de admiradores do reino animal.
Ao g1, João Adolfo de Souza, especialista em monetização de canais digitais, diz que a região amazônica tem grande potencial para os investimentos nas plataformas digitais, seja Instagram e Facebook.
Ele explica que essa monetização dos reels no Facebook já era praticado no Youtube. “O audiovisual tem se tornado o formato mais consumido em diversas redes sociais. Mas, para atrair e fidelizar o público, é importante que o criador tenha criatividade e saiba inovar, pois, essas são características imprescindíveis tanto para quem já está nesse mercado, como para quem irá entrar”, explica João Adolfo, que atualmente é responsável pela monetização de mais de 17 canais no Youtube .
Mas como conseguir uma boa monetização?
Segundo João Adolfo, existem alguns ‘mandamentos’ essenciais para quem deseja crescer nesse meio:
▶️▶️ Primeiro, capriche na produção: “Nas próprias plataformas há efeitos e possibilidades de edição que ajudam nesse processo”.
▶️▶️ É preciso cativar o internauta nos primeiros segundos: “Aposte em vídeos curtos, explicativos e que fixem os seguidores nos primeiros segundos. Não é necessário investir em equipamentos caros, basta começar a criar um canal e manter a constância”.
▶️▶️ Saber quem é seu público e a concorrência: “Por que o seu conteúdo vai se destacar? Qual o diferencial para escolher o seu, e não daquele influenciador que trabalha o mesmo tema? São pontos necessários para cativar sua audiência e, consequentemente, aumentar seus ganhos, visto que a monetização terá como base as visualizações”.
▶️▶️ Frequência e ritmo na produção de conteúdo: “O YouTube permite três notificações por dia para os inscritos de um canal. Por isso, produzir conteúdo em massa não é o suficiente, é preciso publicar constantemente e com base em uma estratégia. Quanto aos ganhos financeiros, a receita gerada pelo YouTube é paga em dólar pelo Google, que deposita em um banco intermediário e, em seguida, o valor é convertido em reais e depositado na conta do criador no Brasil. Sobre como o pagamento da Meta, é interessante esperar o posicionamento da empresa sobre os próximos passos”.
▶️▶️ Transforme em uma página profissional: “Para lucrar com as visualizações de reels, há a necessidade da criação de uma página profissional e ter mais 18 anos. A partir desse ponto, a Meta pode selecionar o perfil para os seus testes”.
João Adolfo, especialista em monetização de canais digitais, dá dicas para criadores de conteúdo
Reprodução/Instagram
O especialista ainda reitera que a produção de vídeos para rede social pode ser explorada por todas as áreas, inclusive no meio empresarial.
“As empresas que não estão presentes nas plataformas faturam menos do que poderiam. Através do YouTube, Facebook, Instagram e TikTok, por exemplo, é possível atrair novos clientes, fazer vendas, fechar negócios, aumentar o reconhecimento da marca, tornar-se uma autoridade no nicho”, aconselha João Adolfo.
O que é reels?
Agenor, do Amazonas, e “Filó” são sucesso na internet.
Reprodução
O reels permite a gravação de vídeos curtos com efeitos especiais e trilhas sonoras. O formato de edição é bastante parecido com o do aplicativo chinês TikTok, que permite vídeos de até um minuto.
No ano passada, a Meta (dona do Facebook, Instagram e WhatsApp) permitiu publicação de reels no computador no Facebook, enquanto o Instagram ampliou o limite de vídeos para 90 segundos.
No início de 2023 foi a vez do Facebook aumentar o tempo do reels de 60 para 90 segundos. Segundo a Meta, as reproduções de reels no Facebook e no Instagram mais que dobraram desde 2022, e os compartilhamentos desse formato mais que dobraram em ambas as redes nos últimos 6 meses.
Os novos recursos já estão disponíveis no iPhone (iOS) e Android.
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Fonte: G1 Rondônia

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