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Rondônia, quinta, 28 de março de 2024.

Exame

Desafio vai pagar até R$10 mil por iniciativas em blockchain: ‘maneira inovadora de fazer operações’


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Nesta sexta-feira, 5, o Inteli, faculdade brasileira focada em tecnologia e inovação, inaugura o seu primeiro hackathon de blockchain. O Inteli Blockchain Challenge 2023 conta com patrocinadores de peso em busca de iniciativas inovadoras que misturem o potencial do blockchain com o mundo das finanças.

Organizado completamente por alunos do Inteli, o desafio tem como objetivo proporcionar boas experiências e aprendizado sobre uma tecnologia que ainda é novidade para muita gente.

“Participamos de muitos hackathons externos de blockchain, temos muitos ganhadores, tivemos experiências incríveis e saímos mais confiantes na tecnologia. Queríamos proporcionar isso para outras pessoas. Geralmente, quem não está no mundo de blockchain tem medo de entrar, porque não se sente confiante com a tecnologia que é muito nova. Queríamos proporcionar isso e vivenciar o lado de quem organiza um hackathon”, disse Elisa Flemer, aluna do Inteli e membro do Inteli Blockchain que está na organização do evento.

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Inteli Blockchain

O blockchain chama a atenção dos alunos do Inteli há algum tempo. O clube de estudos surgiu a partir do interesse dos alunos pela tecnologia. “Criamos o clube com o foco de nos tornarmos um dos grupos mais capacitados acadêmica e profissionalmente em blockchain no Brasil”, disse Elisa, em entrevista à EXAME.

Elisa Flemer ficou conhecida em todo o Brasil após ser impedida de se matricular na Universidade de São Paulo (USP) por ter realizado seu ensino médio em homeschooling, ou seja, estudando em casa. Agora, Elisa se destaca no estudo de blockchain no Inteli e enxerga na tecnologia um grande potencial.

“Um dos principais pontos de blockchain é a questão da confiança, é uma maneira inovadora de poder fazer operações tecnológicas sem ter que confiar em ninguém, em uma empresa, em um governo. Você tem que confiar na matemática, especialmente hoje em dia que tem tantos acontecimentos de perda de dados infringindo a privacidade das pessoas, o blockchain vem como uma forma de se conectar com o mundo a partir de uma identidade digital”, disse.

Detalhes sobre o desafio

O desafio é dividido em cinco categorias, referentes aos patrocinadores do evento. Mynt, do BTG Pactual, Hathor, o primeiro blockchain aprovado para o Sandbox Regulatório da CVM, Titanium Asset Management, Cartesi e GEAP buscam por iniciativas que podem, inclusive, ser integradas aos seus negócios. Os prêmios podem chegar a quase R$ 10 mil para os primeiros colocados.

Cartesi: projeto inovador que utiliza o sistema da Cartesi pra rodar;
Titanium Asset Management: “inteligência artificial de encontro com finanças”;
Mynt: “desbloqueando o potencial das stablecoins com BTG Dol”. O grupo vencedor também poderá concorrer a uma vaga de estágio na plataforma cripto do BTG;
GEAP: Blockchain for Green Assets, ou “blockchain para ativos verdes” em português;
Hathor: construindo aplicações usando a Hathor Network

“Essa tecnologia tem um grande potencial de ser os novos trilhos do mercado financeiro. Já temos um mercado financeiro digital, mas temos muita dessa infraestrutura que apesar de ser digital, ainda roda em cima de estruturas construídas para o mundo analógico. O blockchain vai ser o que vai trazer essa infraestrutura digital”, comentou André Portilho, head da Mynt.

Segundo Portilho, o objetivo do patrocínio no evento é alinhar dois interesses importantes para a Mynt. “Existe uma carência muito grande de mão de obra para trabalhar com blockchain e internet. São coisas que conseguimos alinhar totalmente o interesse do negócio e o interesse social”, disse.

Os grupos terão de 2 a 6 pessoas e serão avaliados pelos critérios de inovação, negócio e qualidade técnica. O evento terá duração de mais de 48 horas e vai até o próximo domingo, 7, quando os projetos serão apresentados e os ganhadores escolhidos.

Os participantes do hackathon decidiram se inscrever por acreditar no potencial da tecnologia. “Vejo que as pessoas usam cada vez mais a internet para se comunicar e conseguimos de fato criar ativos digitais, seja uma moeda ou um token unitário, acredito que isso vai ser revolucionário”, disse João Gabriel Ferreira, um dos participantes do hackathon do Inteli. João é aluno de Administração no Insper e diretor de research do Blockchain Insper, organização da faculdade sobre a tecnologia descentralizada.

João e seu grupo escolheram o desafio da Mynt, com o BTG Dol, para concorrer ao prêmio. “O BTG Dol vai mexer com stablecoins e eu acredito que elas são uma forma de integrar o mercado tradicional e o mercado cripto. É um intermediário com muitas oportunidades de negócio”, explicou, em entrevista à EXAME.

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Fonte: Revista Exame

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