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Rondônia, quinta, 25 de abril de 2024.

Exame

The Last of Us Ep 4: de lágrimas ao riso, público conhece a verdadeira relação de Joel e Ellie


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O quarto episódio de The Last of Us, que foi ao ar neste domingo, 5, trouxe aos fãs do jogo algo que eles ansiavam ver desde o segundo episódio: a aproximação entre Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsay) em uma relação que vai se desenvolver ao longo da série a passos longos.

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Com 50 minutos, “Please Hold My Hand” (“Por favor, segure a minha mão”, em português) dá os primeiros passos para expandir o relacionamento dos protagonistas ao mesmo tempo em que avança na história. E termina em clima de tensão — pelo menos para os fãs que não jogaram o jogo.

Como assistir ao episódio 4 de The Last of Us?

ATENÇÃO: a partir daqui esse texto contém spoilers do quarto episódio de The Last of Us!

Clima de tensão para a próxima semana

Aos fãs dos jogos, os dois personagens que aparecem ao final do episódio já são bem reconhecidos. Ainda que com algumas mudanças, a presença deles ali já alerta para um arco de The Last of Us bastante intenso.

Mas para quem segue fiel à série, a emoção vai ter que esperar até o próximo domingo, 12. E o clima de tensão para o encerramento do episódio fez questão de dar espaço para bastante repercussão ao longo da semana.

Se o terceiro “fugiu” do roteiro, este episódio é um tanto quanto fiel

(The Last of Us/ HBO/Divulgação)

Aos que reclamaram da fidelidade da adaptação ao roteiro principal pelas escolhas de direção no episódio três, o quarto episódio chegou para agradar tanto o público que já está familizarizado o jogo quanto aquele que é novato e está conhecendo a história pela primeira vez. São várias as referências e cenas basicamente iguais — a ver pelo diálogo engraçado sobre as revistas do Bill que estão no carro.

No entanto, mais do que se ater às cenas parecidas (ou mesmo idênticas), o episódio traz também a construção do relacionamento de Joel e Ellie com mais profundidade, algo que precisa ser explorado para além das gameplays do jogo para, de fato, transportar o público para dentro da história de The Last of Us.

O outro lado do Joel, apesar da “casca dura”

Mesmo antes da HBO liberar o primeiro episódio, as imagens de divulgação já mostravam cenas nas quais os protagonistas interagiam juntos. Talvez uma das mais propagadas foi o diálogo no carro no qual Ellie pergunta se ela é considerada ‘família’ para Joel. E ele responde: “Não. Você é uma carga a ser transportada”. Esse tom da relação, que aparece no início do episódio, vai, aos poucos, se desfazendo nos minutos seguintes.

Depois de ter o primeiro sorriso ao final do episódio três, é em “Please Hold My Hand” que vemos Joel finalmente abrir um pouco mais sobre sua vida pessoal. Vale aqui o destaque para o cuidado dos roteiristas em introduzir a origem da relação entre ele e Tess, além da contextualização de Tommy (Gabriel Luna) após o apocalipse. Mas não é só: a chama do apego paterno, adormecido no personagem após duas décadas, também começa a reacender nesse episódio.

A beleza de The Last of Us reina nesses pequenos detalhes, no ritmo com o qual as relações são apresentadas ao longo da série e evoluem. São elas que, aos poucos, constroem no imaginário do público a perpetuação da jornada de Joel e Ellie, do carrasco ao eterno pai e protetor — característica tão presente de Joel em todos os 50 minutos deste episódio. É a sutileza dos diálogos, dos olhares em momentos de pura tensão, do cuidado com cada passo, da segurança entre os dois.

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Fora do eixo da Fedra: os humanos em seu estado absoluto

(The Last of Us/ HBO/Divulgação)

De uma zona de quarentena a outra, fica claro que a ameaça de The Last of Us vai muito além do fungo: ela recai sobre os sobreviventes. Se de um lado dos Estados Unidos a Fedra e os Vaga-lumes tiram a vida daqueles que sobraram, no episódio quatro, fica claro que outras zonas de quarentena também reinam pelo autoritarismo.

Por dentro da história de Kathleen (Melanie Lynskey), é possível reconhecer os limites da humanidade no pós-apocalipse e suas maneiras de convencimento para que o autoritarismo persevere. “Please Hold My Hand” é o primeiro episódio no qual o maior perigo são os próprios humanos — e os infectados ficam em plano de fundo.

A distância física e a aproximação emocional do riso

Outro paralelo que vale a pena ressaltar é a forma como o relacionamento dos protagonistas se intensifica nesse episódio tanto pelas cenas confortáveis — as piadas, o cuidado paternal de Joel — quanto pelas tensas, sobretudo após Ellie fazer sua segunda vítima por meio de uma arma de fogo. Os diálogos e interações deste episódio são intensos em cada detalhe e criam uma atmosfera admirável entre os personagens.

Fechando com chave de ouro, resta a cena de Joel e Ellie rindo em um momento de descontração quando se refugiam em um prédio abandonado. A piada da personagem de Bela Ramsay é a primeira a tirar uma verdadeira gargalhada de Joel, um ponto marcante de relacionamento entre os dois.

Quando estreia o quinto episódio de The Last of Us?

Diferente da trajetória dos demais capítulos, o quinto episódio estreia na próxima sexta-feira, 10 de fevereiro, às 23h. A mudança de data vem por causa do Super Bowl, que acontece neste domingo, 12, nos Estados Unidos.

Como assistir The Last of Us?

A HBO exibirá o episódio para assinantes da TV por assinatura que incluam seu pacote. O capítulo estará disponível nos canais 1 e 2 da HBO.

Também na sexta-feira, 10, os assinantes da plataforma HBO Max terão acesso ao quinto episódio.

Que horas começa The Last of Us?

O quinto episódio irá ao ar no dia 10 de fevereiro, sexta-feira, com exibição nos canais e na plataforma de streaming da HBO, a partir das 23h. A mudança do horário tradicional virá por causa do Super Bowl, transmitido no domingo, 12.

Quem faz parte do elenco de The Last of Us?

Além de Pedro Pascal e Bella Ramsey, a série também conta com Anna Torv, Gabriel Luna, Merle Dandridge, Nico Parker, Nick Offerman, Murray Bartlett e Storm Reid.

Fonte: Revista Exame

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