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Rondônia, sexta, 29 de março de 2024.

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Participantes destacam novas oportunidades após curso de Microempreendedor Individual


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Cerimônia Curso Mei

Foi numa cerimônia realizada na noite de 14 de setembro, que parte dos 233 formandos no Curso de Formação Inicial em Microempreendedor Individual recebeu o certificado de conclusão do curso. O Curso FIC em Microempreendedor Individual, com 160 horas de duração, coordenado pelo Departamento de Extensão do Campus Porto Velho Calama, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) foi oferecido aos beneficiários do Programa Auxílio Brasil, por meio do Projeto Qualifica Mais – Progredir, da Secretaria de Educação Profissional de Tecnológica do Ministério da Educação (MEC) e foi realizado em quatro escolas da capital, numa parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed).

Representando o Reitor do IFRO, Edslei Rodrigues de Almeida, a Pró-Reitora de Ensino, professora Sheila Chediak, ao parabenizar os concluintes disse que pôde ver a felicidade e o sentimento de realização, conquista e fé em cada participante. Por meio do relatório do curso, teve a ideia do quanto a coordenadora batalhou para evitar que desistissem. Agradeceu a toda a equipe de professores, coordenadores, bem como aos parceiros que compartilharam para que se pudesse concluir mais essa etapa.

A Coordenadora Geral do Projeto Qualifica Mais – Progredir, Cristiane Silvestrini de Morais, que na ocasião representou a Pró-Reitora de Extensão do IFRO, Maria Goreth Araújo Reis, explicou as metas do programa, que tem por finalidade promover a emancipação das pessoas, o que ela exemplificou como “mudar a chave – deixar de ganhar dinheiro e sim, fazer dinheiro”, podendo o participante iniciar o próprio negócio. Também destacou a parceria com a Semed que cedeu as escolas, o que possibilitou cumprir um dos seus objetivos mais importantes que é o de levar o curso para mais próximo da comunidade.

Representante da Semed, Suzana Costa, disse aos participantes para saberem aproveitar as oportunidades que se apresentam. “A mudança, às vezes é dolorida, mas o sabor de chegar ao final é melhor”, destacou, afirmando que “queremos continuar com essa parceria, pois acreditamos numa sociedade que trabalha pela coletividade”.

A coordenadora do Curso MEI no Campus Calama, Leila Reis, agradeceu a todos e disse estar orgulhosa pelos formandos, citando que havia ali muita gente que precisava de uma oportunidade. Lembrou sua trajetória de luta e as muitas negativas que recebeu na vida, porém, persistiu porque tinha de mudar a realidade de sua família. Perseverou e agora estava ali participando da viabilização do sonho de cada um. Disse que antes do curso alguns já empreendiam, mas outros descobriram seus nichos.

O professor Leonardo Pereira Leocádio, Diretor-Geral do Campus Calama, disse que infelizmente a Educação não é vista como prioridade, entretanto, lembrou os cursos ofertados pela instituição, sua estrutura e investimento em servidores e equipamentos. Ao cumprimentar a mesa e agradecer a Chefe do Departamento de Extensão, Monnike Yasmin Rodrigues do Vale, disse que “precisamos fazer uma reflexão e pensarmos nessa estrutura que é colocada à disposição da população”. Agradeceu à Semed pela disponibilização das escolas para receber os participantes e conclamou os formandos para que participem de outros cursos. “Queremos ter vocês conosco noutros cursos”, afirmou.

Formandos destacam importância do empreendedorismo

Oradora de sua turma, Dilmarina Batista Monteiro disse que fez o curso incentivada por sua filha Tatiana Batista Monteiro. Ela é cabeleireira e massagista, mas estava parada há muito tempo. Avaliou o curso positivamente, pois aprendeu a planejar, a estabelecer metas e a como deve se organizar para ser uma empreendedora de sucesso. Ao representar a turma, ela agradeceu a oportunidade e a dedicação dos professores.

Para o casal Daiana Regina Costa Lopes e Moisés Rodrigues dos Santos, que fez o curso na Escola Flamboyant, no Bairro São Francisco, a experiência foi gratificante, apesar de Daiana ter sofrido um acidente e ter sido hospitalizada nesse período. Moisés disse que o curso abriu seus olhos e agora está bem informado de como se deve abrir uma empresa. Segundo ele, Daiana quer montar uma loja de roupas e ele acha que já pode cuidar da escrituração fiscal e da contabilidade.

Representando a turma da Escola Flamboyant, Deuzélia Costa Chaves disse que “somos mais que vencedores por termos chegado até aqui. Não devemos deixar nossos sonhos porque eles também são projetos de Deus”, disse, agradecendo aos professores pelo aprendizado que vão levar para a vida toda, pois são futuros profissionais de excelência.

Rossiléia Cunha de Souza cursou o MEI na Escola Pé de Murici, no Bairro Planalto. Ela fabrica e vende bijuterias e disse que o curso foi bom para o seu aprendizado. “As informações me auxiliaram como investir com cautela e a ter mais segurança para montar um negócio”, disse.

Carla Carolina Lima de Jesus representou a turma da Escola Voo da Juruti, localizada no bairro JK. Começou sua fala lembrando a Lei de Lavoisier onde “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, pois, o curso os tornará melhores, lapidados e empreendedores pelas informações importantes que aprenderam e serão transformados. Agradeceu sua família por fazer parte dessa conquista e também lembrou Fernando Pessoa para destacar “que o valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas sim na intensidade” e encerrou com os demais numa oração de agradecimento.

Cleuma Brito já é uma empreendedora de sucesso. Fez o curso na Escola Joaquim Vicente Rondon, na Zona Sul da capital. Disse que o curso lhe abriu um leque de possibilidades com as informações obtidas. Disse que após deixar o trabalho na área administrativa de uma emissora de TV, começou uma tarefa como diarista junto com uma amiga. “Fizemos uma arte e divulgamos nosso trabalho”, conta. A partir daí, montaram uma lavanderia e já têm seis clientes exclusivos e a tendência é aumentar, afirma. Agora a ideia é a de montar uma equipe para oferecer serviços de pintura, montador de móveis, pedreiro e outros, diz ela ao afirmar que gosta de servir. “O curso foi fundamental para tirar nossos medos e nos dar segurança, com professores gabaritados”, diz, informando que pretende fazer outros cursos no IFRO.

Ao representar a turma, Cleuma, destacou que “somos vencedores porque vencemos obstáculos, medos e inseguranças. Muitos achavam que não poderiam chegar até o fim, mas iremos nos tornar empreendedores de sucesso”. Agradeceu ao IFRO, às escolas que cederam os espaços, enalteceu os professores e as amizades construídas, onde aprenderam também com as diferenças. Lembrou os princípios éticos e morais da educação, o apoio dos familiares e, como a metamorfose das borboletas, afirmou que todos saíram do curso transformados. “Somos vencedores”, concluiu.

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