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Rondônia, quinta, 25 de abril de 2024.

G1

Servidores da Secretaria de Obras de Porto Velho são alvos de operação da Polícia Civil


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Operação cumpre 20 medidas cautelares de busca e apreensão na capital. Até o momento, 19 investigados foram identificados. A Polícia Civil deflagrou, na manhã de quinta-feira (25), uma operação para cumprir 20 medidas cautelares de busca e apreensão. Segundo a polícia, a ação é resultado da investigação que identificou uma associação criminosa formada por servidores da Prefeitura de Porto Velho, lotados na Secretarias de Obras (Semob).
As buscas são realizadas nas residências dos investigados e na sede da Semob. No total, 19 investigados foram identificados.
De acordo com a polícia, os suspeitos são investigados pela comercialização de cascalho, pedra brita e bota fora, além da utilização de máquinas públicas para prestação de serviços particulares, sendo cobrado um valor por essas atividades.
Máquinas apreendidas para pagamento de serviços e material na Semob
Polícia Civil/Reprodução
As investigações apontam que os servidores recebiam os valores das vendas por meio de pix e até por máquinas de cartão.
Os contratantes dos serviços prestados pelos investigados, como, lojas de materiais de construção e pessoas que adquiriram os insumos desviados, também responderão pelos crimes praticados.
Ao todo, 77 policiais civis participarão da ação, que contou com o apoio da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Draco 1), Departamento de Estratégia e Inteligência da Polícia Civil (DEI), Departamento de Polícia Especializada (DPE) e da Gerência de Administração e Finanças (GAF).
O que diz a prefeitura
Em entrevista à Rede Amazônica, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), explicou que todas as informações necessárias já foram repassadas à Polícia Civil, inclusive o login e senha do rastreamento de todos os veículos e máquinas da Secretaria.
Além disso, o prefeito informou que ainda não se sabe se os servidores investigados são estatutários ou comissionados. Contudo, em nota ao g1, a prefeitura reiterou que caso haja envolvimento de comissionados, estes serão automaticamente exonerados. No caso de estatutários, “será aberto processo administrativo disciplinar que busque a demissão desses agentes”.
Basalto
O nome da Operação Basalto foi inspirado nas espécies e finalidades dos insumos que eram desviados e comercializados pelos investigados.
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Fonte: G1 Rondônia

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