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Rondônia, quarta, 24 de abril de 2024.

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B3 anuncia criação novo índice ESG com foco em ambiente de trabalho


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A bolsa brasileira irá receber no próximo ano mais um índice para a família ESG — sigla em inglês para critérios ambientais, sociais e de governança. Além do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e do Índice Carbono Eficiente (ICO2), investidores vão poder investir no índice GPTW B3. 

Criado em parceria com a Great Place to Work, o novo índice será composto de companhias certificadas como boas empresas para trabalhar. A metodologia irá selecionar as ações de acordo com o ranking anual elaborado pela GPTW, baseado em respostas voluntárias dos funcionários das companhias pesquisadas.

“No universo de cerca de 2.000 empresas certificadas pela GPTW, 50 estão listadas na bolsa. Dessas, 33 farão parte do novo índice”, afirmou Luís Kondic, diretor executivo de Produtos e Dados da B3 em conversa com jornalistas.  

A lista completa só será divulgada em janeiro, mas Kondic adiantou que as empresas certificadas deverão passar por uma triagem de liquidez que envolve três aspectos. A ação precisa ter tido pelo menos um negócio em 95% dos pregões e não pode ser ‘penny stock’, ou seja, ser negociada abaixo de 1 real. Além disso, o papel precisa estar dentro dos 99% no índice de negociabilidade em ordem decrescente no ranking acumulado de negociabilidade da bolsa. A própria B3 (B3SA3) deve fazer parte da carteira.

As 150 companhias que se destacarem no ranking anual das melhores empresas para trabalhar ganham peso duplo no índice. “Serão 33 empresas, 22 delas certificadas e 11 premiadas entre as 150 melhores. Como as premiadas têm maior peso no índice, metade do peso fica com as premiadas do ranking e a outra metade com as certificadas. 

O índice será o primeiro lançado pela GPTW, que considera o movimento pioneiro. “O nosso ranking anual das melhores empresas para trabalhar também foi lançado pela primeira vez no Brasil, há 25 anos atrás. Nossa expectativa é transformar o índice em um case mundial, que cause um efeito multiplicador no mercado”, disse, aos jornalistas, o CEO da Great Place to Work Brasil, Ruy Shiozawa.

Fonte: Revista Exame

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