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Rondônia, quinta, 25 de abril de 2024.

G1

Prefeitura sanciona lei do ‘Dia Municipal da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha’ em Porto Velho


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Data será celebrada no dia 25 de julho. Município destaca a participação feminina e da negritude na constituição da cidade, que iniciou durante a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM). O município destaca o reconhecimento da participação feminina e da negritude na constituição da cidade, que iniciou durante a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM) e o papel, entre outros, em que elas desenvolveram com educadoras.
Projeto Dona Imperatriz/ Divulgação
A lei que instituiu o Dia Municipal da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi sancionada pelo prefeito de Porto Velho e agora, o dia 25 de julho, faz parte do calendário oficial de datas comemorativas do município.
A lei nº 2.833, assinada durante uma cerimonia realizada no espaço do Mercado Cultural, configura o reconhecimento da participação feminina e da negritude na constituição da cidade, que iniciou durante a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM). Elas, entre outros papeis importantes, também contribuíram como educadoras.
Para comemorar a data, uma programação com o tema “Afroantilhanas do Madeira: Pioneiras na Arte de Educar”, com exposição fotográfica, mostra cultural, palestras e Feira das Mulheres Empreendedoras acontecerá no Mercado Cultural, de 21 a 25 de julho.
A reitora da Universidade Federal de Rondônia, Marcele Regina Nogueira Pereira, a Secretária Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur), Glayce Barros, a Secretária-Adjunta de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas), Liana Lima, o Superintendente Municipal de Integração e Desenvolvimento Distrital (SMD), Vinicius Miguel, e o presidente da Fundação Cultural de Porto Velho (Funcultural), Márcio Miranda, participaram do evento.
Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Em 1992, um grupo de mulheres decidiu que era preciso se organizar de alguma forma para reverter os dados que demostravam que a população negra são as mais atingidas com a violência e desigualdade.
Assim, elas organizaram o primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas em Santo Domingo, na República Dominicana, onde levaram ao evento, discussões sobre os diversos problemas e alternativas de como resolvê-los.
A partir desse encontro, nasceu a Rede de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas. A Rede, junto à Organização das Nações Unidas (ONU) lutou para o reconhecimento do dia 25 de julho como o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha.
O 25 de julho não é apenas uma data de celebração, é uma data em que as mulheres negras, indígenas e de comunidades tradicionais refletem e fortalecem as organizações voltadas às mulheres negras e suas diversas lutas.
No Brasil, em 2 de junho de 2014, foi instituído por meio da Lei nº 12.987, o dia 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, homenageando uma das principais mulheres, símbolo de resistência e importantíssima liderança na luta contra a escravização
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Fonte: G1 Rondônia

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