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Rondônia, quinta, 25 de abril de 2024.

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Com a saída de Salles, quem é o novo ministro do Meio Ambiente?


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Com a demissão de Ricardo Salles nesta quarta-feira, 23, quem assume o Ministério do Meio Ambiente é Joaquim Álvaro Pereira Leite, nomeado pelo ex-ministro para a Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais em setembro de 2020. Ex-conselheiro da Sociedade Rural Brasileira (SRB), uma das principais entidades ruralistas do país, era considerado “homem de confiança” de Salles.

A Secretaria na qual atuava foi criada em agosto de 2020, em razão do aumento da pressão internacional por causa do aumento do desmatamento na Amazônia. No posto em que atuava, Pereira Leite tinha como objetivo formular estratégias e políticas para prevenir queimadas ilegais, além de recuperar áreas de vegetação natuva e reduzir a emissão de gases causadores de efeito estufa, segundo o jornal O Globo.

Antes de assumir a Secretaria, Pereira Leite era diretor do departamento florestal dentro do MMA. Exerceu a função entre 2019 e 2020, tendo como foco as seguintes pautas: combate ao desmatamento ilegal, recuperação da vegetação nativa, incêndios florestais, manejo florestal sustentável, crédito de carbono de floresta nativa e captação e usos de recursos para conservação florestal.

Simultaneamente a essas funções, atuava na Sociedade Rural Brasileira até julho de 2019 como conselheiro. Ao todo, foram 23 anos contribuindo para a entidade. A SRB ganhou holofotes recentemente por divulgar nota de apoio a Ricardo Salles depois da declaração de que o governo deveria “passar a boiada” em meio à pandemia.

Outras informações que constam em seu currículo são consultor administrativo na Suplicy Cafés (2010-2013), diretor na LOT Incorporações (2003-2009) e produtor de café na Fazenda Alvorada, de 1991 a 2002. Também foi diretor-geral da Neobrax, de farmoquímica, entre 2007 e 2019.

Em sua formação profissional, o novo ministro tem um MBA pelo Insper, além de ser graduado em administração de empresas pela Universidade de Marília.

Salles é, atualmente, alvo de duas investigações no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é investigado por crimes como advocacia administrativa, atrapalhar investigação de infrações penais relacionadas a organizações criminosas, além de criar dificuldades para fiscalização ambiental.

A exoneração do ministro e a nomeação de seu sucessor foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

 

Fonte: Revista Exame

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