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Rondônia, sexta, 19 de abril de 2024.

Exame

Os melhores e os piores investimentos de maio


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Os fundos de renda fixa do tipo duração alta e grau de investimento voltaram a liderar o ranking dos melhores investimentos em maio na renda fixa, com rentabilidade média de 1,27%, bem acima da referência da categoria, o CDI, que registrou variação de 0,26%.

Esses fundos aplicam pelo menos 80% da carteira em títulos públicos e em outros ativos de baixo risco no mercado, emitidos por bons pagadores.

Já entre os ativos de renda variável (que não englobam a compra direta de ações), os fundos de ações do tipo índice ativo ficaram no topo do ranking, com alta de 4,72% no mês, seguindo a forte valorização de 6,16% do índice Ibovespa no mês.

Os fundos de ações índice ativo têm como objetivo superar o índice de referência do mercado acionário, como o Ibovespa. Esses fundos se utilizam de deslocamentos táticos em relação à carteira de referência para atingir essse objetivo.

Veja abaixo o ranking da renda fixa e da renda variável:

Renda fixa

Investimento Desempenho em maio (em %) Desempenho em 12  meses (em %)
Fundos de renda fixa – duração alta – grau de investimento 1,27 14,11
Tesouro Selic 2025 0,44 1,27
Fundos de renda fixa – duração baixa – grau de investimento 0,26 2,34
Poupança 0,15 1,41
Tesouro IPCA+ 2024 -0,06 6,07
Tesouro prefixado 2025 -0,22 -1,64
Tesouro prefixado 2023 -0,26 0,78
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2045 -0,71 10,17
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2050 -0,75 9,06
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2035 -2,07 8,77
Tesouro IPCA+ 2035 -3,50 10,77
Tesouro IPCA+ 2045 -6,5 9,92

Referência

Índice Desempenho em maio (em %) Desempenho em 12 meses (em %)
CDI 0,26 2,16

*A rentabilidade dos fundos vai até o dia 31 de maio, dado mais atual disponível na Anbima.
*O desempenho mensal dos títulos e da poupança se refere aos últimos 30 dias até a data de fechamento.

Renda variável

Investimento Desempenho em maio (em %) Desempenho em 12 meses (em %)
Fundo de ações índice ativo 4,72 47,59
Fundo de ações valor/crescimento 2,98 41,92
Fundos de ações livre 2,04 43,42
Multimercado livre 0,58 10,95
Multimercado investimento no exterior 0,55 12,99
Fundo de ações investimento no exterior 0,54 47,39

*A rentabilidade dos fundos vai até o dia 31 de maio, dado mais atual disponível na Anbima.

Referência

Índice Desempenho em maio (em %) Desempenho em 12 meses (em %)
Ibovespa 6,16 44,41

Piores investimentos em maio

O pior investimento na renda fixa foi a aplicação no Tesouro IPCA+ 2045. Com exceção do Tesouro Selic 2025, todos os títulos do Tesouro Direto registraram desvalorização no mês. 

O mês foi marcado por uma nova alta da taxa básica de juro, a Selic. Como já era esperado pelo mercado, o Comitê de Política Monetária do Banco Central resolveu subir a taxa em 0,75 ponto percentual, para 3,5% ao ano. Por conta disso, os títulos públicos foram remarcados a mercado. “É natural esperar a desvalorização dos títulos das carteiras e dos fundos que investem nessas aplicações”, diz Juliana Machado, especialista em fundos da EXAME Invest Pro.

Agora, o grande ponto de atenção sobre investimentos será o caminho que a inflação irá tomar com a perspectiva de reabertura das economias e mais um sinal dado pelo Copom.

Os  fundos de ações que investem no exterior foram as aplicações de renda variável que renderam menos no mês. Essas aplicações valorizaram 0,54% em maio.

O que ponderar ao investir

Para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que a rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro. Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações, sem descontar o imposto de renda (IR).

O mundo está mais complexo, mas dá para começar com o básico. Veja como, no Manual do Investidor

Nas aplicações em fundos de ações, há IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias. Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.

Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. A poupança não tem cobrança de IR.

Fonte: Revista Exame

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