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Rondônia, quinta, 25 de abril de 2024.

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Docusign compra startup de contratos inteligentes Clause


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A Docusign, uma das principais companhias de gestão de contratos digitais, comprou a startup de contratos inteligentes Clause na última semana. A plataforma deve ser integrada ao que a Docusign chama de plataforma de Agreement Cloud. Basicamente, a startup incorpora códigos e causas inteligentes que colaboram para minimizar riscos em diferentes setores. Os termos do acordo não foram divulgados.

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“Isso pode estar relacionado a verificar se detalhes de uma conta bancária em um contrato estão corretos ou se um provedor de serviços de Internet está atendendo aos regulamentos de tempo de atividade. Também pode ser sobre como resolver problemas – ou seja, impedir que o contrato seja assinado se os detalhes da conta estiverem errados ou iniciar uma reclamação”, diz a Docusign em press release divulgado na última semana

De acordo com o comunicado, a Docusign já tinha um relacionamento com a companhia desde 2019, quando participou de uma rodada Série A de captação. Agora, segundo a gigante de assinaturas, chegou a hora de explorar conexões mais profundas entre ambas as empresas, integrando os serviços da startup à plataforma de gestão de contratos.

A aquisição vem em seguida a um bom momento da companhia, globalmente. Em 2020, a companhia aumentou em 49% o volume de negócios e atingiu a marca aproximada de US$ 1,5 bilhão em receita — sendo US$ 1,3 bilhão atrelados às assinaturas digitais. Com a promessa de evoluir para uma modalidade de gestão do “ciclo de vida” dos contratos, a empresa quer se tornar cada vez mais completa e ir além das assinaturas. E vem tomando caminhos nesse sentido desde o ano passado, quando adquiriu a startup Seal Software, que tem como foco a inteligência artificial em contratos.

Outra aquisição realizada em 2020 foi a da LiveOak Technologies, por 38 milhões de dólares. A partir da tecnologia usada pela startup, a DocuSign pretende lançar um novo produto que se concentra em tecnologia audiovisual para concluir um ato quando os signatários e os tabeliães estão em lugares diferentes.

Ou seja, mais um passo em direção a uma gestão cada vez mais digital — que tem tudo a ver com o mundo pós-pandemia.

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Fonte: Revista Exame

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