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A força da moda fitness: Labellamafia já faturou R$ 50 milhões em 2021
Se é para queimar calorias que seja com estilo. Parece ser o que a grife brasileira Labellamafia, conhecida pelas peças bem estampadas, apregoa. Como uma Gucci ou uma Nike, é uma marca feminina que adora imprimir o próprio nome em suas roupas, ou variações dele, de preferência em letras garrafais.
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Os conjuntos para a prática de esportes, que se colam ao corpo, custam de 289,99 a 529,99 reais. Os bodies partem de R$ 159,90 reais, as calças giram em torno de 299,90 reais e os croppeds custam cerca de 179,99 reais. Em conjunto, são peças que não têm como passar despercebidas – para alegria da clientela que adora registrar cada treino nas redes sociais.
De origem catarinense, a grife foi criada em 2007 por Giulliano Puga, que hoje acumula os cargos de CEO e CCO. Desde 2019 ele detém 100% da companhia, antes pertencente também a outros familiares e à Pacifico Sul. A Labellamafia marca presença em 900 pontos de venda no Brasil e em mais 42 países e soma sete franquias por aqui e outras catorze no exterior.
O robusto crescimento registrado nos últimos anos espelha a força da moda fitness e do streetwear. Se em 2019 todo a companhia registrou um faturamento de 47 milhões reais, só nos primeiros três meses de 2021 foram 50 milhões de reais. No ano passado foram 68 milhões de reais, o que corresponde a um crescimento de 45% em relação ao ano anterior. A meta agora é terminar 2021 com um faturamento de 150 milhões de reais. Se concretizado, vai representar um salto de 220% em comparação a 2019.
O foco no mercado digital é a principal explicação para o robusto crescimento, aliado a um contexto no qual as pessoas passaram a se exercitar mais em casa, de maneira geral, e em áreas a céu aberto – e também a gastar menos com roupas para sair, por motivos óbvios.
Não que a Labellamafia não esteja preparada para a hora na qual todo mundo puder novamente sair para as ruas sem susto. Vestidos, biquinis e maios, por exemplo, também são confeccionados pela grife, que já fez collab com marca À La Garçonne, de Alexandre Herchcovitch.
Fonte: Revista Exame