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Rondônia, quarta, 24 de abril de 2024.

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Open finance e IA para bancos e empresas: a nova aposta da Olivia


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O início de operação do open banking no Brasil, agora rebatizado de open finance como conceito mais abrangente de portabilidade de dados, começa a ampliar a oferta de serviços também para bancos e empresas, incluindo PMEs.

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A fintech de dados financeiros e inteligência artificial (IA) Olivia desenvolveu uma plataforma voltada para público B2B com os preceitos do open finance, ou seja, de uso do histórico de dados e da análise de comportamento dessas empresas para fazer uma oferta customizada de produtos e serviços de acordo com a necessidade na cadeia de negócios de cada um. Desde 2017, a Olivia já atua com inteligência de dados com foco no cliente final, o B2C.

A plataforma permite a bancos, fintechs e empresas de outros segmentos agregar contas de diferentes instituições financeiras, padronizar, classificar e enriquecer os dados. O objetivo é utilizar inteligência artificial para ajudar empresas a analisar e extrair valor dos mesmos, otimizando processos de negócio e melhorando a experiência dos seus clientes.

O open finance permite que a plataforma chamada de Bob nasça já com conexões financeiras com mais de 20 bancos, contas digitais, corretoras e cartões de benefícios, número que vai crescer com o passar do tempo. Em gestação também desde 2017, a plataforma já nasce com mais de 1 milhão de contas conectadas de parceiros diversos.

“A nossa tese é que a próxima década será muito baseada em inteligência financeira, ou seja, em uso de inteligência artificial e machine learning para transações financeiras”, disse Lucas Moraes, cofundador da Olivia, à EXAME.

Segundo Moraes, o domínio da indústria financeira caberá às instituições que melhor souberem fazer uso dessa inteligência para ofertas melhores e mais adequados serviços e produtos aos clientes. “Como se torna possível conectar dados de diferentes bancos em um app, não é mais necessário tantos apps”, afirma.

Na largada, a Olívia vai oferecer o Bob para instituições financeiras, fintechs, redes varejistas, empresas de serviços etc. de forma gratuita até o limite de 10.000 clientes, por um ano.

Na outra ponta, uma empresa que tenha uma entrada programada de recursos, por exemplo, poderá ser orientada um dia antes a investir o dinheiro em determinada aplicação para fazê-lo render até que seja utilizado para alguma despesa.

Outro exemplo se dá na análise e na concessão de crédito, com o acesso a dados e outras informações que vão além do que os birôs de crédito costumam oferecer — e que, portanto, permitem uma análise mais customizada do perfil e das necessidades de cada empresa.

Fonte: Revista Exame

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