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Rondônia, sexta, 29 de março de 2024.

G1

Acadêmicos de medicina relatam dificuldades para antecipar formatura e atuar no combate à pandemia em Porto Velho


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Estudantes alegam ter cumprido carga horária mínima exigida para concluir o curso antecipadamente. Universidade disse que não vai se pronunciar sobre o caso. Alunos do curso de medicina de uma faculdade particular de Porto Velho temem não conseguir antecipar a formatura se utilizando da lei que abriu essa possibilidade, com objetivo de aumentar a disponibilidade de profissionais no combate à pandemia de Covid-19.
A norma sancionada em agosto permitiu que estudantes do último período de medicina, enfermagem, farmácia, odontologia e fisioterapia se formassem antecipadamente. A condição era a conclusão de pelo menos 75% da carga horária do internato, no caso de medicina.
Acadêmicos de medicina relatam dificuldades para antecipar formatura e atuar no combate à pandemia em Porto Velho
Divulgação
De acordo com a acadêmica Michelly Gularte, o grupo de 32 alunos da turma que ela faz parte já ultrapassou a carga horária mínima exigida, porque concluiu com sucesso o 11º período, ingressando no último semestre do curso. Eles fizeram um requerimento administrativo ao Centro Universitário São Lucas, onde estudam, alegando a escassez de profissionais do estado para atender a demanda crescente com a Covid-19.
A estudante diz que o pedido foi negado pela instituição sob a alegação de que eles não cumpriram os 75% da carga horária. Os acadêmicos alegam ter 82% do internato cumpridos.
“Falamos com o MPE, com o Cremero e com a Sesau. Os três órgãos enviaram pra São Lucas pedido de respostas e eles não responderam esses órgãos. Apenas o secretário de saúde que a gente marcou uma reunião terça-feira (22) pra eles. Se a gente pegar qualquer histórico de aluno, a gente consegue provar que a gente tem mais horas do que eles estão falando”, disse.
O medo dos alunos, segundo ela, é porque a possibilidade de formatura antecipada termina no dia 31 de dezembro de 2020, com o fim do estado de calamidade pública.
Em entrevista coletiva neste mês, o secretário Fernando Máximo comentou o interesse na formatura antecipada dos alunos para reforçar os quadros do estado.
A intenção dos acadêmicos é levar a questão à Justiça nos próximos dias caso a instituição não se manifeste favorável.
O G1 procurou a universidade, que disse que não vai se pronunciar sobre o caso.

Fonte: G1 Rondônia

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