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Rondônia, quinta, 25 de abril de 2024.

G1

Operação da PF mira em grupo que planejava vender lotes em áreas da União em Rondônia


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Duas prisões e sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em quatro cidades do estado na ‘Operação Artificium’, deflagrada nesta quinta-feira (5). Operação Artificium foi deflagrada nesta quinta-feira (5) em Rondônia.
PF/Divulgação
A Polícia Federal (PF) de Rondônia prendeu duas pessoas e cumpriu outros sete mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (5) na Operação Artificium. O objetivo foi desarticular uma associação criminosa que praticava crimes de estelionato e invasão de terras em áreas da União.
Os nove mandados judiciais foram cumpridos em quatro cidades do estado: Ji-Paraná, Vale do Paraíso, Porto Velho e Ouro Preto do Oeste. Entre as apreensões estão documentos e armas. A corporação não informou em quais municípios ocorreram as prisões.
As investigações começaram após os agentes serem informados de que o grupo pretendia invadir a Reserva Biológica do Jaru, que fica perto do Vale do Paraíso. Com a informação em mãos, os investigadores descobriram a existência de um grupo criminoso que planejava vender ilegalmente lotes em áreas pertencentes à União.
A PF também concluiu que os integrantes do grupo vinham espalhando informações falsas sobre a disponibilidade de uma área chamada “TD Bela Vista”, que fica dentro da reserva e está em processo de indenização.
O grupo, ainda de acordo com a PF, vinha fazendo planos desde o começo deste ano a fim de conseguir interessados em comprar os lotes no interior da reserva. Os integrantes alegavam que iriam conseguir a regularização da área, com promessas até de casas prontas. Os suspeitos diziam ainda que tinham apoio de órgãos públicos.
Armas e documentos foram apreendidos durante a Operação Artificium em Rondônia.
PD/Divulgação
Para que o esquema criminoso funcionasse, o grupo ainda contava com o auxílio de um advogado para tentar transparecer legalidade, como a realização de cadastros auto declaratórios em órgãos ambientais e sanitários. A alegação é de que os documentos já garantiam a titularidade da terra.
Segundo a PF, os investigados têm residência fixa, imóveis em seus nomes, não vivem em áreas invadidas ou de assentamentos e não fazem parte de movimentos sociais sem-terra. Alguns deles já foram investigados por suposto envolvimento em outras invasões.
Eles responderão por crimes de estelionato, invasão de terras, dano a unidades de conservação e associação criminosa.
O nome da operação, conforme a PF, está relacionado à astúcia, fraude, artifício utilizada para enganar pessoas que tinham interesse na oferta e acreditavam que os lotes estavam de fato regularizados.
Duas pessoas foram presas e outros sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Operação Artificium em Rondônia.
PF/Divulgação
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Fonte: G1 Rondônia

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