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Rondônia, quinta, 28 de março de 2024.

G1

Ex-funcionários do mercado Gonçalves fazem protesto pelo pagamento de direitos trabalhistas em RO


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Trabalhadores cobram da Justiça decisão pela venda de imóveis para pagamento dos créditos. Empresa faliu em julho de 2019 após três anos em recuperação judicial. Manifestação de ex-funcionários da Rede Gonçalves
Um grupo de trabalhadores do falido Supermercado Gonçalves se reuniu na manhã desta segunda-feira (26) em frente a sede do Tribunal de Justiça (TJ-RO), em Porto Velho, para cobrar uma solução no judiciário quanto ao pagamento de direitos trabalhistas não efetuados pela empresa.
Entenda o processo de falência do Supermercado Gonçalves
Um movimento simultâneo aconteceu em Ji-Paraná (RO), na frente do escritório de advocacia que foi designado pela Justiça como administrador judicial. Na capital, a Avenida Farquar chegou a ser fechada por uma hora.
O Supermercado Gonçalves tinha seis lojas em Porto Velho e faliu em julho de 2019, depois de três anos em recuperação judicial. Cerca de 1,6 mil funcionários foram demitidos e ficaram sem receber salários atrasados e outros direitos trabalhistas.
Com faixas, cartazes e carro de som, os trabalhadores reivindicam que seja destacado um juiz especialmente à ação, acompanhamento do Ministério Público e a adjudicação (venda dos prédios) para pagamentos dos funcionários. O processo tramita na 6ª Vara Cível da capital.
Ex-funcionários do Supermercado Gonçalves protestam em Ji-Paraná.
Rede Amazônica/Reprodução
Em agosto, o Grupo Nova Era, de Manaus, ofereceu R$ 20 milhões por três unidades da massa falida em Porto Velho nas avenidas Abunã, Calama e Jatuarana.
Ao G1, o escritório que faz a administração judicial informou que prefere a venda pela modalidade pregão para que, com maior competitividade, o valor levantado também seja mais alto, o que possibilitaria o pagamento de mais credores.
O valor, segundo o sindicato que representa os ex-empregados, é suficiente para pagar as dívidas trabalhistas que o mercado deixou. Como resultado da manifestação, os trabalhadores conseguiram o agendamento de uma reunião com o corregedor do Tribunal de Justiça na terça-feira (27).
A reportagem entrou em contato com o escritório designado como administrador judicial e aguarda retorno.
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Fonte: G1 Rondônia

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